De noite e de dia se vê a prisão
Da maior desventura: a pobreza.
Faz doentes na terra portuguesa
A miséria da mesa sem o pão
Da maior desventura: a pobreza.
Faz doentes na terra portuguesa
A miséria da mesa sem o pão
A vergonha encoberta desta aflição
Mastiga quanto pode da tristeza...
E a saúde crescendo na magreza
Vai pedindo, por fineza, um caixão
Mastiga quanto pode da tristeza...
E a saúde crescendo na magreza
Vai pedindo, por fineza, um caixão
A triste sorte de vir a ser pobre
Nada tem a ver co'a nascença nobre
Tudo tem a ver co'a dita aventura
Nada tem a ver co'a nascença nobre
Tudo tem a ver co'a dita aventura
A alma vem p'ro Mundo cuma jura
E aporta indiferente em qualquer rua
Quem sabe, amigo... se não foi a tua?
E aporta indiferente em qualquer rua
Quem sabe, amigo... se não foi a tua?
(soneto de lígia maria)
6 comentários:
Eu cá acho que vim ao mundo com uma jura e que jura..nem me consigo desfazer dela!! Só gostava de saber como se faz para a virar do avesso até ela ficar cheia e ir embora!!!! bola..
laurita, vês ali ao lado uma "alma penada"? hummm "amarelinha" e tudo eheheh quem será?
é o teu fantasma que me persegue noite e dia...e logo de amarelo que é a cor dos cornos como dizia o meu pai ahhhhhhhh..bem podias vesti-lo de vermelho ca cor da revolução e de cravo ao peito ahhh bola..
realmente é um amor de fantasminha!! Não serás tu disfarçada??ahhh bola..
porque lhes chamarão almas penadas??Somos todos almas penadas, neste mundo descontente..e lembrei-me da sobrinha do ernesto a margarete que um dia passou numa casa que diziam assombrada com o tio e ele sabia que ela tinha medo, e quando ela desata a correr até tentar ultrapassar a dita casa, o tio (ernesto) pergunta-lhe porque fugiu tão depressa se nãos e via nenhum fantasma..e diz ela..tenho medo das almas ...despenadas ....Coitada era miuda e em miudos todos temos medod e fantasmas e alminhas despenadas..bola..
penadas vem de penas ... não dizem k voam? tem lógica :-o)
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