sábado, setembro 30, 2006

Esperando que Alguém tecle ...



De novo volto a dizer...
que dia tão seco pra se passar..
é Sábado ... e devia ser de alegria
mas tenho mais que fazer...
estar aqui sentada sem nada apetecer...
depois fico comigo zangada
porque há pr'aí tanta criança desamparada
e ando eu aqui, sem fazer nada ...
Bom sábado pa todos...Bola...

(Laura)



Quentes e boas ...


Quentes e boas …
Quentes e boas …
Apregoa
O homem
das castanhas,
Escolhendo umas pequenas
E outras tamanhas.
Pois ele parvo não é.
E tem de distribuir
Pelo “ZÉ”
Tudo aquilo que comprou.




Suando e estalando
Por todos os lados,
As castanhas
Tostadinhas
E quentinhas
Que o “ASSADOR"
Faz sofrer,
Merecem ser comidas
Com muito e muito prazer.

Quentes e boas …
Quentes e boas …
Apregoa o homem
Na sua voz cava e rouca
Chamando a atenção
Para a criançada,

Para o mulherio
E para os glutões
Que gastam seus tostões
Em tão delicioso fruto
Que muitas vezes
Serve de conduto
A quem dinheiro não tem
Para comer.
(Isabel Ribeiro)

segunda-feira, setembro 25, 2006

A vida é assim ...



Tem dias que canto
tem dias que rezo
e que meu pranto
se desfaz em canto...

Tem dias que choro
até de alegria
mas tem dias que ando
só de romaria

A vida é assim
para toda a gente
uns vivem felizes
outros nem assim ...

Se todos soubessem
onde há felicidade
já todos moravam
na grande cidade


Entrei lá na dita

e gostei do que vi
a gente bailava
mas também chorava

Até que percebi
na vida há de tudo
e nem importa
estar aqui ou ali

(Laura)



sábado, setembro 23, 2006

Vida de formiga :-@



Puxa! mais um Sábado como todos os outros ... vida de mulher, esposa, mãe, é dose! Sinto-me que nem a "formiga" ... amealhando durante todo o estio para enfrentar o Inverno :-o) Sobrou-me uma réstia de forças para vos dizer ...




(um "miminho" enviado por mail por uma amiga)


quarta-feira, setembro 20, 2006

Criança









Criança é o fruto do homem

É um botão de rosa que cresce
Cresce até que um dia se abre à luz do sol

Criança és tu que sais do ventre da tua mãe
Que choras, que ris, que brincas, que amas
Devendo ser amada com carinho

Tu criança não mentes
O teu sorriso é verdadeiro
Não finges como os adultos
Por dentro só maldade
Por fora como o branco puro

Quando olho para ti
fazes-me lembrar quando eu era pequena
Fazes-me lembrar como o tempo passou
Já não uso bibes, porque sou crescida
Já não falo com mimo, porque sou crescida
Já não sei brincar porque sou crescida


COMO ERA BOM VOLTAR A SER CRIANÇA!
(Cristina Balau)
(Não sou entendida, mas suponho que isto não seja um poema.
Foi escrito pela minha irmã de 12 anos, pouco tempo antes de falecer ... "africana")

terça-feira, setembro 19, 2006

Um Novo Dia



Amanhã será um Novo Dia...
E de muita, muita alegria..
O meu amor vai chegar,
Correr para mim e me abraçar.
As mãos dos bolsos vai tirar,
Nem que seja só para ...
o “porta-chaves” mudar de lugar...


Mas uma coisa eu sei:
É que a noite vou enganar ...
E o morfeu por mim pode esperar
Não estarei para o acompanhar...
(Laura)

Coisas de mãe ...



A minha amiga Cidinha não podia ter escolhido melhor foto para ilustrar as nossas conversetas dos últimos dias :-o)
Hoje passei pelo novo ninho do meu "passarito" ... hummm nem vos conto para não me chamarem
"mãe pata!" eheh

Já agora, posso adiantar que não sou a única "mãe pata" a carregar "minhocas" para aquele "ninho" eheheh




(enviado pela Cici)

terça-feira, setembro 12, 2006

A menina que via o "Diabo"


I - Localização

A história passa-se numa aldeia da Beira Alta, situada num vale abrigado, em posição privilegiada em termos de acessibilidade, distando apenas 10 km da sede do Concelho a que pertence e a 7 km duma não menos importante estação ferroviária, e ocorre na década de 60 do Séc. XX. Era então a maior e a mais importante do Concelho, rondando aproximadamente os 1000 habitantes.

O maior aglomerado de casas concentrava-se junto à Igreja matriz, onde provavelmente teria tido início o povoado, expandindo-se em três direcções, formando 3 pequenos lugares, conhecidos por “Capela”, “Adro” e “Prado”, dando a ideia, a quem a observava à distância, dum “Y” gigante.

Era famosa pela quantidade e excelente qualidade do seu azeite e possuía 2 lagares que recebiam e transformavam uma grande parte da azeitona da região, proporcionando trabalho a um razoável número de chefes de família durante todo o Inverno. A população dedicava-se à agricultura, ao pastoreio, à panificação e ao pequeno comércio, encontrando-se um ou outro operário e era predominantemente constituída por mulheres de meia idade, quase na totalidade analfabeta, e numerosas crianças. A maioria dos homens e alguns casais jovens tinham emigrado à procura de melhores oportunidades.


II - Usos e Costumes


Muitas d
as notícias chegavam através de mensageiros. As mais importantes, normalmente ligadas a acontecimentos trágicos, mereciam a edição de extensos folhetos que em forma de quadras e ilustrações alusivas aos factos, narravam tragédias e chegavam às aldeias trazidas por viajantes, a quem chamavam de “vendedores da desgraça”, geralmente casais que, enquanto um declamava em grande aparato a ocorrência, derramando convenientes lágrimas, o outro distribuía os “folhetos” a troco de uns cobres.

Começavam também a chegar os primeiros “rádios” a pilhas, que os seus proprietários, presunçosamente, ostentavam. Aos Domingos pequenos grupos masculinos, eram atraídos pelo som e em grande euforia ouvia-se os “famosos relatos” de futebol. A televisão também acabara de chegar, pelo menos um habitante possuía uma! Desconhecia-se em absoluto a existência de jornais.

As conversas focavam assuntos locais. Criticava-se o modo de viver dum ou outro vizinho, lamentava-se o excessivo calor do Verão, a chuva que S. Pedro teimava em não mandar, o caudal da ribeira que escasseava, as searas que os vendavais destruíam, as pragas dos insectos ou gafanhotos e por aí adiante. Quando o tédio tomava conta dos habitantes ou os temas de conversa esgotavam, havia sempre alguém que inventava um boato, o qual corria veloz pela aldeia e, como uma bola de neve ou uma pedra lançada por uma fisga, ganhava velocidade e nunca se sabia quem poderia atingir no seu percurso.

Um costume já enraizado consistia em “baptizar” qualquer forasteiro que ousasse tentar ali procurar noiva. Ainda hoje, em muitas aldeias portuguesas é frequente conhecer-se os seus habitantes não pelos nomes próprios ou seus apelidos, mas sim por alcunhas, e estas muito raramente enobrecem os seus detentores. Pelo contrário, resultam quase sempre de pequenos deslizes ou momentos menos gloriosos de quem as carrega.

Nesta aldeia abundavam as alcunhas, atrevendo-me mesmo a dizer que não havia família que não tivesse pelo menos uma. Refiro, apenas, algumas a título de exemplo: Um homem que nascera com uma deficiência num dos membros inferiores e se deslocava com dificuldade e de um modo desengonçado, era conhecido por “Sexta e Sábado”, um outro habitante após a chegada duma viagem aérea, passou a ser conhecido por “três motor” , havia ainda a “Chairica”, o “Piróvias”, o “Ceguinho”, os “Lérias”, o “Salta pocinhas”, o “Calado”, o “Bonito”, o “Salazar”, o “Carmona” a “República” e tantas outras. Estas alcunhas mudavam de sexo e género de acordo com a pessoa que designava. Assim, os filhos do “Ceguinho” eram todos “ceguinhos” assim como cada uma das filhas do “Faz tudo” era, logicamente, “Faz-tuda” !

III - Retalhos de Vida

Francisca, uma criança nascida e criada nesta aldeia, era uma menina franzina, de natureza alegre mas olhar distante e por vezes triste, obediente e humilde, mas de resposta na ponta da língua, reagindo mal a mexericos e/ou intrigas. Era perspicaz e muito atenta ao meio que a rodeava e a sua intolerância ou rejeição ao que observava e lhe desagradava, levava-a por vezes a refugiar-se num mundo imaginário. Passaria despercebida ou seria definida como uma criança normal em qualquer lugar, não fosse o facto de ter nascido no seio duma família marcada por um estigma que seu pai, pedreiro de profissão, carregava nos genes e muito se empenhava em perpetuar … um “monstro” invisível, que devora lenta e impiedosamente, não apenas a presa escolhida, mas quem viva à sua volta … o alcoolismo!

Não tinha grandes ambições. Nos seus sonhos de menina não entravam príncipes ou castelos, nem festas ou jardins floridos, apenas sonhava com um lar onde reinasse a paz e harmonia, onde lhe fosse permitido sorrir e viver feliz.

Na aldeia e arredores não havia quem não conhecesse os “faz-tudos”! A alcunha de “faz tudo” fora atribuída, em jeito de elogio, ao seu avô materno, um forasteiro muito habilidoso que havia cerca de 50 anos chegara à aldeia e ali constituíra família, merecendo o respeito dos habitantes.

Por acção do casamento de sua mãe, a alcunha “Faz tudo” revelar-se-ia dominante, fazendo a pouco e pouco esquecer a alcunha “cu negro” pela qual a família de seu pai era conhecida, mas apenas em termos nominativos, pois assim como tantas vezes acontece na vida em que o mal se sobrepõe ao bem, também aqui se perdeu o significado elogioso e respeitoso da alcunha “Faz tudo”, absorvendo toda a carga negativa e depreciativa da segunda alcunha, como se dum potente vírus se tratasse e por motivos óbvios, os “faz-tudos” passariam a ser frequentemente motivo de chacota na aldeia.

A casa onde nasceu e morava com os pais e mais 5 irmãos (4 rapazes e uma rapariga) tinha sido construída pelo seu avô, em local estrategicamente escolhido para manter a família afastada da aldeia. Nesta, ela e os irmãos permaneciam apenas o tempo necessário para frequentar a escola ou ir à Igreja e só muito esporadicamente por ali se demoravam sendo muito raro participarem nas brincadeiras com outras crianças.

Tanto ela como os irmãos tinham poucos tempos livres. Sua mãe regia-se pelo lema: “o trabalho de menino é pouco, mas quem o perde é louco” e desde muito pequena se habituara a desempenhar todo o tipo de tarefas no campo, o que fazia de bom grado.

Por volta dos 8 anos já integrava o grupo de pessoal “recrutado” para a árdua tarefa da apanha de azeitona e igualmente participava nas jornadas das vindimas dos grandes Proprietários locais. O facto de ser considerada, por estes, merecedora de remuneração diária exactamente igual à de sua mãe e restantes mulheres contratadas, enchia-a de orgulho! Isabel, a irmã de Francisca, apesar de 5 anos mais velha, esquivava-se às tarefas do campo, alegando receio de adquirir aspecto trigueiro, ficando exclusivamente a seu cargo os cuidados com a habitação e preparação das refeições da família.

Francisca adorava correr descalça pelos campos, saltar à corda e trepar às árvores e o estatuto de “irmã do meio” permitia-lhe misturar-se com os irmãos, participando em todo o tipo de brincadeiras, algumas consideradas impróprias para meninas, sendo muitas vezes chamada por sua mãe de “maria rapaz”.

À medida que ia crescendo e tomava consciência da vida, algo começava a irritar Francisca. Um boato que tivera origem num episódio inocente entre colegas de escola, quando ela tinha apenas 6 ou 7 anos e que ela própria ajudara a empolgar, acabara por atingir proporções imprevistas que agora, quase com 10 anos, lhe começava a desagradar.

IV - Reflexão

Lembrava-se bem como tudo começara! Encontrava-se no recreio da escola com outras crianças explanando conhecimentos adquiridos na catequese quando uma das pequenas abordou o tema “Demónio” … o “Mafarrico”o “Satanás” e, entusiasticamente, na altura ela dissera:

- “Eu já o vi!!! É vermelho... anda sempre com uma grande forquilha e tem um enorme par de cornos!!!

Obviamente que se referia a figuras que observara em livros e catecismos que abundavam lá em casa, dando à afirmação o ênfase próprio duma criança carente de atenção. Uma das miúdas, supostamente a Luísa, teria reproduzido o episódio em casa e dias depois a rua do Souto toda comentava:

- “Oh, coitada da Chiquinha … deve estar possuída pelo Diabo”! E a coisa não ficara por ali … a noticia correu de boca em boca, foi-lhe acrescentada uma palavra aqui, um pormenor ali e alguns dias depois toda a aldeia se referia ao assunto como o acontecimento do ano! A notícia espalhava-se tão rápido que em breve saía dos limites da aldeia. Pelo menos uma ou duas vezes foi a sua mãe interpelada por alguém na Vila, onde semanalmente se deslocava para vender produtos hortícolas, com comentários do tipo:

- “Oh Céuzinha, ando muito preocupada contigo … ouvi dizer que a tua filha mais nova está doidinha?!? Perdeu o juízo, coitadinha! Olha, leva-a ao Bento!” A mãe de Francisca, uma mulher inteligente, muito decidida, frontal e sem papas na língua, lá respondia:

- Pois não se preocupe, Ti’ Alice … olhe que quem acredita no que ela diz é bem mais doida do que ela! Então vocemecês não vêem que isso é coisa de criança? Ela vai-vos gozando a todos!

Tinha decorrido muito tempo desde que a brincadeira começara e Francisca que de início apenas fizera uma afirmação inocente, acabaria por achar graça ao protagonismo que o assunto atingira e aproveitara para dar largas à sua imaginação e sempre que alguém se cruzava com ela e a inquiria:

- Então, Chiquinha, já viste hoje o Diabo? Ela respondia maliciosa e afirmativamente, descrevendo cenas absurdas, de modo a tornar a estória convincente! Mas agora, passados mais de 3 anos, começava a irritar-se! Os rapazotes e alguns adultos mais atrevidos însistiam em manter vivo o assunto, abordavam-na e inquiriam-na frequentemente, humilhando-a e desgastando-a.

Para grande decepção de alguns e espanto de outros, da escola não chegavam queixas. Era uma aluna aplicada. A Professora Mercedes apenas apontava alguma instabilidade emocional, a que certamente não seria alheio o ambiente em que crescia, referindo que era uma aluna de “dias sim e dias não”. Alguns habitantes comentavam com estranheza o facto de nenhuma das crianças dos “Faz-tudos” apesar de filhas dum “bêbado” não terem dificuldades na aprendizagem, havendo mesmo algumas mães que não escondiam a raiva quando viam os seus próprios filhos perder um ano escolar, chegando a manifestar indignação e acusar os professores de favoritismo. Havia também os que manifestavam admiração pelo sucesso escolar e dirigiam elogios e palavras de encorajamento a Chiquinha e seus irmãos.

V - Fuga

Logo após terminar a escola primária, Chiquinha mostrou vontade de sair da aldeia e sua mãe, muito contrariada lá a deixou partir, primeiro para uma localidade próxima onde foi ajudante de mercearia e empregada numa bomba de gasolina, a que se seguiu um lugar de Baby sitter em Matosinhos, outro em Rio Tinto e só regressou à aldeia uns 3 anos depois, já adolescente com quase 14 anos.

Durante todo o tempo que estivera ausente de casa nem uma única vez sentira saudades! Lembrava-se vagamente daquele episódio e das consecutivas cenas de que tinha sido protagonista e as referências ao assunto eram agora feitas em surdina, entre risos, apenas por algum habitante menos escrupuloso ou mal formado. Francisca esforçava-se por ignorar, fingindo nem ouvir.

VI - Rebelião

Mas numa soalheira tarde de Domingo, surgiu de repente a oportunidade de pôr definitivamente fim ao assunto! Foi-lhe proporcionada por um respeitável habitante conhecido por Sr. Manuel Fagueirinha, a quem toda a aldeia bajulava e fazia vénias. Este respeitável Senhor habitava numa das casas mais bonitas da aldeia … um bonito solar contíguo à Igreja que pertencera a uma ilustra família e que lhe tinha sido doado por uma madrinha. Francisca não gostava deste homem barrigudo e empertigado. Já várias vezes ao passar sob a sua varanda ele lhe dirigira palavras irónicas que ela considerava impróprias dum senhor respeitável e frequentador da Igreja.

Era hábito, aos Domingos, após a missa ou aos fins de tarde alguns homens e rapazes reunirem-se junto ao grande portão da sua casa, e alguns em pé outros sentados em enormes bancos de granito ali existentes, dirigiam comentários impróprios a quem passava, deixando escapar sonoros e maliciosos risinhos. O Sr. Respeitável não só participava como incentivava os mais jovens.

Ora naquele Domingo, Chiquinha integrava um grupo de jovens a uns escassos metros dali, quando ouviu o Sr. Respeitável, em tom irónico perguntar:

- É verdade! Oh Chiquinha, diz-me lá … tu ainda vês o Diabo? E logo se ouviram sonoras gargalhadas, vindas dos vários cantos do largo. Chiquinha, em tom calmo e olhando-o respondeu:

- Sim, Sr. Fagueirinha. De vez em quando ainda o vejo.

- Não queres ensinar-me o caminho para eu também o ver? Insistiu ele ainda.

- Claro, por que não? Se quiser venha daí, respondeu Chiquinha mantendo-se séria.

O Sr. Fagueirinha, desceu do degrau da soleira do portão onde se apoiava, e pavoneando-se avançou em direcção à garota, enquanto distribuía sorrisos e ia piscando o olho em direcção dos presentes.

Em passo lento, desceram a pequena rua em direcção ao adro, onde havia mais alguns populares. O Sr. Respeitável ia aproveitando para os pôr ao corrente do destino que levava, despertando a curiosidade de quantos com eles se cruzavam, que apressadamente se lhes juntavam com o intuito de não perderem tal espectáculo. Chiquinha contornou o “cruzeiro” situado no largo do Adro e subiu por uma ruela, quase paralela à rua que minutos antes tinham descido, sempre com o Sr. Emproado uns passos atrás e estavam de novo na rua de onde tinham partido. A poucos metros dali, para a esquerda, ficava a mansão do Sr. Fagueirinha.

Determinada, agora em passo apressado, Chiquinha percorreu a distância que a separava do grande portão, esticou-se ficando em bicos de pés, puxou a argola de ferro da grossa porta de madeira e abriu-o, deixando ver uma longa escadaria em granito. Então, virou-se para trás e em voz firme de modo que todos a ouvissem, exclamou:

É aqui! O Senhor suba estas escadas. Quando entrar em casa, mire-se ao espelho!!! E ENTÃO, VERÁ O DIABO EM PESSOA!!!


Foi tal o impacto geral que por momentos toda a assistência ficou em silêncio, enquanto o Sr. Respeitável, envergonhado, esboçou um sorriso amarelo, balbuciou algo imperceptível e desapareceu atrás do portão, deixando atrás de si uma pequena multidão rindo e batendo palmas !!! eheheh.

VII - Alívio e Libertação

E foi assim que a partir daquele dia mais ninguém na aldeia se atreveu a falar no DIABO. E se comentários houve, Francisca não ficou por lá para ouvir. Partiu pouco tempo depois para a capital e nunca mais voltou. Saudades nunca sentiu, boas recordações não levou, ressentimentos não guarda. Concorda com a recente afirmação duma sua Amiga … “a nossa força é proporcional às adversidades, e em condições extremas ela pode surpreender-nos a nós próprios

Baseado em facto verídico
Lisboa, Setembro 2006

sábado, setembro 09, 2006

quarta-feira, setembro 06, 2006

O Regresso


"As duas partes de um todo" ... o regresso será uma realidade em breve!
Quem sabe a quem me refiro? Deixo a pergunta. Deixo também uma dica:
alguém que está longe ... alguém que em breve estará perto :-o)


E enquanto aguardamos a união das partes,
vou rabiscando outras coisas, noutro lugar ... um rascunho de conto,
ou antes um projecto de rascunho de conto! Um conto que um dia,
se perder a vergonha, talvez vos dê a conhecer.
1 jinho especial para 2 as manas.





Lembre-se ...


Se algum dia ...


sexta-feira, setembro 01, 2006

Pan de alegría


(porque o corpo também necessita de alimento ...)

Ingredientes:

  • 3 tazas de semillas de amaranto reventadas
  • 2 cucharadas de miel de maíz sabor piloncillo
  • 1 cucharada de miel de abeja
    unas gotas de limón

Preparación:

  • Calienta las dos mieles juntas con unas gotas de limón. La miel no debe estar ni muy ligera ni muy concentrada. Si está muy líquida, la alegría se desmorona; si está muy espesa, el dulce se quiebra.
  • Mezcla el amaranto reventado con la miel. Revuelve perfectamente con una cuchara de madera y presiónala con un rodillo para que quede bien compactada.
  • Déjala enfriar y córtala con un cuchillo húmedo antes de que se seque completamente.
Puedes cortarlo en cuadros, rectángulos, cilindros, etc. o puedes hacer bolitas. Es preferible que no hagas esta golosina en época de lluvias porque la humedad la desintegra fácilmente.

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Nota: Puedes comprar la semilla de amaranto reventada o sin reventar en el mercado de Tuyehualco, pequeña población aledaña a la ciudad de México. Los pobladores de Tuyehualco revientan la semilla así: La limpian de impurezas pasándola por un colador. Antes de reventarla, la humedecen ( para 3 kilos 1 taza de agua) cuidando que no tenga exceso de agua pues se puede perjudicar. luego la dejan secar al sol toda una mañana, moviéndola de vez en cuando. Utilizan un comal de barro para reventar la semilla. Colocan unos petates alrededor del comal por si las semillas saltan fuera. Cuando el comal está caliente, vierten sobre él el amaranto poco a poco, moviéndolo constantemente con una escobetilal o un manojo de paja hasta que reviente y tome un color balncuzo. Después pasan las semillas por un colador para separar el amaranto reventado del que se haya quemado.


Virgem Alegria




Após exaustiva pesquisa na tentativa de satisfazer o pedido feito durante a tarde, pela nossa Laurita, e sabendo que esta nina até gosta de ler "castelhano" ou "coisas espanholitas", seleccionei aquilo que de tudo o que encontrei me pareceu melhor corresponder ao seu apelo.

Laurita, não me interpretes mal ... espero que encontres aqui algum conforto que te ajude a suportar o tempo de espera até à resolução de tudo o que actualmente te aflige... Se quiseres saber mais, clica ali em baixo

http://www.semanasantatoledo.es/cofradias/hermandad07.php



Separação como terapia




Bem podia começar com título "regresso do filho pródigo" ou
"regresso do filho rebelde" eheheh

Ai ... ai ! Não há dúvida de que um "afastamento" de vez em qua
ndo é benéfico em qualquer relação! O meu filhote regressa hoje para mais um fim de semana em família.
À medida que os dias passam e a saudade aumenta, também sabe bem sentir o diminuir do tempo de espera ... humm
hoje é Sexta Feira !!!

Acreditam que esta mãe doidona está aqui mortinha de saudades do seu filhote rebelde? eheheh