domingo, agosto 31, 2008

Aula de botânica (ilustrada)


Como irão facilmente perceber pelo diálogo abaixo, a aula destina-se à nina africana ahahahah

Pascoalita: - Olha, hoje trouxe-te mais feijão verde (nem me tinha apercebido que o meu hortelão tinha semeado nova remessa) faz "peixinhos da horta" para a D. Sofia e se quiseres dá um pouco à tia Cremilde ... é muito tenrinho.

Africana: - Obrigada! É bom é. Das outras vezes aproveitou-se todo e ainda dei à São e à Titi.

Pascoalita: - Como tem estado muito calor, tem de se regar 2 vezes ao dia para se manter tenrinho. Vou apanhando, mas se ficar nas plantas não há problema porque seca e depois, no Inverno, faço feijoada que lá em casa todos gostamos.

Africana: - Hen? Como é que disseste? Para feijoada? Então quer dizer que aquele feijão seco que se compra para sopa e não só, sai daqui? Perguntava apontando para as vagens verdes.

Pascoalita: - Claro! Pensavas que vinham de onde? Se calhar achavas que já nascia naqueles saquinhos de plástico onde o compras, não? ahahahahah




















Já agora, nina africana, fica também a saber que estes pequenos grãos de feijão que vês ao lado são a semente se quisermos obter nova colheita.

Se te sentires envergonhada e me quiseres dar nas orelhas por expor aqui a tua ignorância, à vontade ... sugiro até que te vingues começando por me explicar qual a diferença entre um tigre e um leopardo ahahahah


sábado, agosto 30, 2008

"Chorão"


Num recanto do espaço anterior, está este bonito chorão. Já tenho pensado plantar um no meu quintal, mas o meu manel não se mostra receptivo à ideia.



Zona verde à beira da estrada


Fica a uns escassos 100 metros de minha casa e conheço o local há mais de 20 anos, quando ainda era apenas um espaço esquecido.

Há uns anos atrás, o Presidente da Junta local mandou limpar o espaço, arranjaram e pintaram muros, plantaram algumas flores e uns chorões e ficou como novo.

















Neste pequeno desvio, agora transformado num pequeno jardim à beira da estrada, só falta uma mesa e uns bancos para proporcionar um bom descanso a quem quer fazer uma pausa na viagem. Hoje fui até lá passear com a minha Nikita.



"Dálias pompom"


Costumo ter o canteiro cheio de "dálias pompom" (é assim que lhes chamo) ... estas são só as primeiras deste ano.



















sexta-feira, agosto 29, 2008

Pobre Valete ...


Lembram-se da "Raínha de cabeça perdida"???

Certamente também se recordam de ter manifestado estranheza ao ver estas figuras e a pena que me inspirou ver a coitada de "cabeça torta" supostamente perdidinha de amores".

Mas o nosso querido Imperador Romano Marius 70 fez a gentileza de me sossegar ... transcrevo aqui as suas palavras:

"Sobre estes azulejos. Esta dama é a dama do conjunto Dama e Valete onde Eduardo Nery criou algo surrealizante (como ele o definiu) nas chamadas "figuras de convite" que figuravam no século XVIII nas entradas, nos vestíbulos e escadarias nos edifícios dessa época.
Uma forma diferente de apresentar a arte antiga em moldes contemporâneos.

Creio que fez um bom trabalho pois se a Dama perder a cabeça lá estará o Valete com o ombro amigo para a segurar!"

Fiquei tão comovida que prometi a mim mesma que um dia os juntaria!!!

Pois esse dia chegou, mas confesso que o estado do Valete não me parece melhor que o da sua Dama, deixando-me igualmente preocupada. Sofrerá o coitado de dupla personalidade ou de patologia grave ??? E estará fisicamente capaz de proporcionar o "apoio" que a sua amada Dama necessita? hahah

De qualquer forma, aqui bem juntinhos poderão tentar endireitar a cabeça e tudo o mais que acharem por conveniente ahahah

(Painéis de azulejos na Estação do Metropolitano no Campo Grande, Lisboa - Eduardo Nery )

terça-feira, agosto 26, 2008

Não vos parece grave???


Não sei se será o caso de começar a preocupar-me seriamente com as inúmeras gaffes que cometo, mas pelo sim pelo não deixei de lado o adoçante e retomei o uso do açúcar. Quem sabe não há um fundo de verdade na recente notícia de que o "aspartame" é tóxico, podendo matar as parcas células cerebrais que me restam ahahah

Hoje recebi mais um "sinal" ... avaliem se não vos parece grave, mesmo com a atenuante de serem 7,30 da manhã e ainda sem a cafeína matinal:


Ao chegar à estação do metro onde habitualmente saio há mais de 30 anos, lembrei-me da factura que há mais de 8 dias andava na mala e subo a escada com ela na mão, decidida a proceder ao seu pagamento na Caixa Multibanco situada à saída das cancelas do metropolitano que uso com regularidade.

Dirijo-me ao local e coloco-me na fila atrás do único utente, reparando apenas que é homem. Enquanto aguardo, levanto o olhar que até ali apenas fixara uns sapatos presos num par de calças e reparo que o senhor está ligeiramente inclinado para a esquerda, tendo um telefone azul encostado ao ouvido, cujo cabo se encontra fixo à parede e penso para comigo:

- Puxa! Esta coisa da tecnologia evolui a uma velocidade ... até já apetrecham as Caixas Multibanco com telefone!!!

Rápida de raciocínio como sou, o que não significa que o faça correctamente, ocorreu-me logo um sem úmero de situações em que o mesmo devia ser útil, como por exemplo para conferir transferências interbancárias ou algo que o valha ... a PT, sempre atenta a oportunidades de mercado, devia ter visto ali uma boa fonte de rendimento ahahahah

Segundos depois apercebo-me que um outro sujeito se posiciona uns passos ao lado. Olho nessa direcção e que vejo eu? Um cliente descontraidamente a usar a Caixa Multibanco!!!

Eu é que me tinha colocado atrás dum tipo que simplesmente usava um telefone público ahahahahah

Agora, sejam francos e digam-me: Acham que é muito grave???


segunda-feira, agosto 25, 2008

E aqui ... posso???

Depois de ter sido escorraçada da cama da dona, seguindo-se uma gorada tentativa de dormir uma soneca sobre uma t-shirt ainda morna sobre a tábua de engomar, mais a proibição de ficar no sofá da sala, a Negrita parece questionar:

E aqui ... posso ???



(flagra através da janela ahahah)

domingo, agosto 24, 2008

Um lanche/jantar a dois...


O recente passeio a Sesimbra abriu-nos o apetite ahahahah
Tenho quase sempre camarão na arca, mas ultimamente não tem apetecido.
Hoje o manel lembrou-se de querer comer camarão grelhado. E vai daí ...



Receita rápida:

Abrem-se os camarões no sentido longitudinal, temperam-se com um fio de óleo e umas pedras de sal. Grelham-se de ambos os lados, colocam-se numa travessa, tempera-se com piri-piri (facultativo) e serve-se acompanhado de um bom vinho branco bem gelado.

Nota: Aqui abriu-se uma garrafa de vinho verde que tem cerca de 12 anos cá em casa!!! Estava de beber e chorar por mais ahahahah

sábado, agosto 23, 2008

Casal de São Martinho


O velho casarão bem merece que lhe dedique um post inteiro! Um passeio a Sesimbra teria de incluir, obrigatoriamente, uma passagem, ainda que breve, à Maçã e ao lugar que me liga à minha adolescência.

Passados mais de 30 anos, cheguei a pensar que já não existisse. Vista do exterior, a casa mantém quase o mesmo aspecto, mas à sua volta os sinais de abandono são muitos!!!

O terreno envolvente está coberto de mato seco, os muros com nítidos sinais de degradação e os portões reduzidos a um monte de ferro enferrujado há muito que não cumprem a sua função.

Da antiga vacaria restam as paredes, da horta e do pomar um solo ressequido, e imagino que o tanque e a pequena fonte junto à casa onde saltavam dezenas de bonitos peixes vermelhos que faziam a delícia dos mais pequenos membros da família, há muito não vêem uma gota de água.

Impressionante foi ver o então jovem pinheiro cuja caruma tantas vezes amontoei, transformado num pinheiro gigante com vários metros de altura e uma copa que deve rondar os 40 metros de diâmetro.



Das sebes que eu aprendi a aparar e que serviam de alojamento aos caracois nem um sinal, o mesmo acontecendo com o recanto, em frente à casa, onde os jovens da família se sentavam, à sombra dum viçoso caramanchão tão denso que tornava impossível a penetração dos raios solares.

Não me ocorreu confirmar se nas traseiras ainda existe a velha sineta, cujo cordel o padrinho Portela puxava fazendo o badal soar insessantemente, dando sinal da nossa chegada ao Sr. Joaquim, que invariavelmente acorria a dar-nos as boas vindas. Mantem-se no entanto razoavelmente bem conservado o banco onde a família se sentava a conversar.

Foi com emoção que encontrei alguns membros da família dos meu querido e saudoso Senhor Portela e soube notícias de outros familiares.

Daqui, à distância de 40 anos, quase consigo ver o velho Portela estacionar o seu cortina azul escuro e entrar em casa, abrindo de par em par as várias portadas das dependências, o acertar de horas e respectivo ajuste dos pêndulos dos relógios, deixando-se a seguir cair no seu velho cadeirão de couro, pronto para mais uma estadia que dependendo da inspiração criativa e do seu espírito aventureiro, tanto podia ser de um ou dois dias, como de uma ou mais semanas.

Uma curta visita que reavivou a saudade dum tempo que não volta.


sexta-feira, agosto 22, 2008

Continuação do passeio



Ainda com o estômago cheio que nem abades, caminhámos até ao parque onde tínhamos deixado o carro e subimos a estrada em direcção ao castelo de Sesimbra, mas em vez de fazermos todo o percurso de carro, resolvemos estacionar este e usar o caminho pedestre.

Só me lembro de ali ter subido uma vez há muitos anos e já não fazia a menor ideia do que havia no interior das muralhas.

Aquele calçadão, sobretudo a subida, é óptima para desgastar almoços, aliás ouvi esse comentário uma ou duas vezes ao cruzar-me com alguém que tal como nós, tinha optado por fazer o percurso a pé. Ainda me ocorreu perguntar se também tinham almoçado no "Tony Bar" ahahahah


Gostei de ver a igreja de nossa senhora do castelo que é muito bonita e está bem cuidada.

















A vista panorâmica que o local nos proporciona é espectacular !!!



Ah! Como não podia deixar de ser, era imprescindível trazer um "souvenir"!!! Embora nada tenha a ver com o local, comprei numa papelaria um "porta-guardanapos" que ao usá-lo me recordará Sesimbra.

Já no caminho de regresso parei num oleiro na zona de Fernão Ferro e comprei este alguidar de forno ... é que desde o passeio a Lamego, fiquei fã do arroz de forno e quero ver como me saio nessa experiência.













Um dia em Sesimbra


Hoje sim, finalmente um dia de férias digno desse nome!!!

Não tinha dito que não deixaria acabar as férias sem ir a Sesimbra??? Pois foi mesmo à justa ... hoje é exactamente o último dia de férias ahahah

Há quantos anos não pisava este solo e que saudades de Cotovia, Santana, Maçã, o Castelo e a própria Vila.
Foi pena não ter ido prevenida com fato de banho, pois o dia estava mesmo convidativo e o mar um mimo!

Após uma boa dose de paciência despendida na procura de lugar e estacionamento do carro, seguiu-se o percurso a pé até à beira mar e a habitual inspecção à zona da restauração, tendo a escolha caído num restaurante já nosso conhecido, o "Tony Bar". Fomos os primeiros a entrar no restaurante, pouco passava do meio dia.

Ementa:

Ameijoas de rocha ao natural (não há foto porque havia que manter a travessa debaixo de olho ahahah)


Arroz de marisco ...bem confeccionado (cozinheira de parabéns)
Vinho verde muralhas ... bem geladinho.

Saímos dali que nem uns abades ahahahahah



Após o almoço, seguiu-se um passeio à beira mar e pelas ruelas da vila.

Após isso, deixei o manel sentado no jardim e esgueirei-me para o interior da igreja da misericórdia, ali mesmo ao lado, que tão boas recordações me trouxe dos momentos ali passado com os padrinhos, já lá vão mais de 40 anos. Que saudades !!!

Só achei estranho uma coisa ... não descortinei o antigo café central!!! Se a minha memória não me atraiçoa, no espaço onde aquele funcionava, existe agora um edifício de serviço público.














continua ...


quinta-feira, agosto 21, 2008

Uma casa para a Laura


Depois de muito procurar, esta pareceu-me a casa ideal para a Laura.

Possui um bonito relvado onde poderá juntar os amigos num piquenique, um espaço para se entreter a jardinar e ainda um pequeno bosque atrás da casa.

Não carece de restauro ... está prontinha a habitar.

Se for preciso, ajudo-te na mudança.


quarta-feira, agosto 20, 2008

Malditas maçãs!!!


Nasci e vivi até aos 14 anos numa aldeia da Beira Interior, fiz de tudo um pouco e assisti a várias cenas que ainda hoje me fazem rir.

A casa dos meus pais ficava um pouco afastada do aglomerado de habitações e estava inserida numa pequena quinta com declives. Ao fundo da horta passava uma estrada, em terra batida, usada pelos habitantes da aldeia que ali passavam com os animais a caminho das roças. Uma parede com mais de 2 metros de altura separava a nossa propriedade do caminho, ao longo da qual o meu avô plantara uma fila de videiras que cresciam enleadas em arame, deixando pender enormes cachos que despertavam a cobiça de quem passava.


Ali não passavam carros, sendo o acesso feito a pé, a cavalo, ou em carroça puxadas a burros. Durante o verão, carregava-se às costas ou à cabeça tudo o que era necessário para o Inverno: Lenha, sacas de pinhas, molhos de mato (giestas e fectos), fardos de palha, etc..

Eu e os meus irmãos costumávamos deitar-nos à sombra das videiras e ali ficávamos a observar quem passava. Foi nessa posição que um dia assisti a uma cena insólita que na altura muito deu que rir e falar.


Ao cimo do caminho, avistei 2 mulheres, carregando cada uma delas um enorme molho à cabeça que quase lhes tapava por completo o rosto. A cena era habitual, mas naquele dia deslocavam-se de modo estranho. Não entendia se riam, se choravam, se gemiam, mas pareciam caminhar aflitas como se algo as perturbasse. Parecia quererem livrar-se do fardo, caminhando, de pernas ligeiramente afastadas e andar desengonçado.

À medida que iam avançando, nesse preparo, em minha direcção, a minha curiosidade aumentava, pelo que resolvi manter-me escondida.

Já perto de mim, como a parede da propriedade em frente era mais baixa, a que vinha à frente largou bruscamente sobre ela o molho que trazia e a que vinha atrás imitou-a e ali mesmo, entre gritos, gemidos e palavrões à mistura, ouviu-se o típico barulho de 2 intestinos a esvaziar, sem que as desgraçadas tivessem sequer tempo de se baixar ahahahahahah

Palavra passa palavra, começou a juntar-se gente e logo ali se soube o que tinha acontecido. Um pouco mais acima, havia um muro onde as mulheres faziam poiso para descansar e junto a este havia uma grande macieira que todos os anos carrega de linda maçãs vermelhas. O dono andava furioso porque nunca chegava a provar os ditos frutos ... desapareciam mal começavam a amadurecer.

Nesse ano, tinha decidido que descobriria quem era o descarado que lhe roubava as maçãs!!! Durante a noite tinha-as besuntado com um laxante forte e ficara a aguardar o resultado ... havia de apanhar o ladrão !!! ahahahah

Naquele dia fiquei com a certeza de que havia uma incompatibilidade qualquer entre a maçã e a mulher ... bem me lembrava do que acontecera a EVA no Paraíso.



terça-feira, agosto 19, 2008

Padres em férias ...





Dois padres mineiros resolveram ir de férias e viajaram para Niterói a fim de curtir praias, sol, etc. Decidiram que estas deveriam ser férias a sério e que nada os deveria identificar como membros do clero.


Logo que chegaram, dirigiram-se a uma loja em Icaraí e compraram a última moda em calções, sandálias, t-shirts, óculos de sol etc.

Na manhã seguinte, foram até à praia dos surfistas em Itacoatiara vestidos como verdadeiros turistas. Estavam sentados nas suas cadeiras de praia a tomar uma caipirinha, a gozar o sol, quando uma loura em topless, de fazer qualquer um perder a cabeça, se dirigiu na sua direção.

Os dois padres não conseguiram evitar segui-la com o olhar. Quando a jovem passou por eles, sorriu e individualmente cumprimentou-os:

- 'Bom dia Senhor Padre' ... ' Bom dia Senhor Padre' - acenando com a cabeça, continuando o seu caminho. Ficaram os dois intrigados. Como era possível que ela os reconhecesse como padres?

No dia seguinte dirigiram-se de novo à loja de surfistas e compraram roupas ainda mais berrantes. De novo os 2 padres se sentaram na praia a gozar o sol, tomando uma caipirinha...

De novo a loura de fazer perder a cabeça, desta vez numa tanguinha ultra reveladora, se aproximou deles e os cumprimentou:

- 'Bom dia Senhor Padre' ... ' Bom dia Senhor Padre'...

O padre mais velho não se conteve e chamou-a:

- 'Um momento menina'...

- 'Sim!' - respondeu ela, com um sorriso nos lábios bem definidos e sensuais.

- 'Nós somos de facto padres e temos orgulho nisso, mas como conseguiu descobrir?'


- 'Senhor Padre, sou eu...!!! A Irmã Amélia do convento de Uberaba...'



(fresquinha, acabada de chegar por e-mail)



Monumento ao Bombeiro


Nas minhas passeatas por esse país fora, tenho reparado que praticamente em cada vila ou aldeia há pelo menos um monumento ao bombeiro, o que se compreende e admito que nunca será demais homenagear quem arrisca a própria vida em defesa do próximo.

Este é apenas um entre vários e fica em Lamego.

















segunda-feira, agosto 18, 2008

Banco de Jardim (Tomar)


Curiosa esta imagem que descobri no jardim de Tomar!!!

A dupla parece tão entusiasmada com a conversa que nem presta a menor atenção aos veraneantes que passam ahahahah



domingo, agosto 17, 2008

Saquitos coloridos


A moda vai e vem, e quase sem nos darmos conta vamos aderindo e acumulando de tudo um pouco. Aquilo que ontem nos encantava, começa hoje a perder o interesse, podendo mesmo parecer-nos ridículo amanhã.

Colares, pulseiras, brincos e afins têm-se acumulado num emaranhado colorido um pouco pela casa. Há dias fiz uma selecção, acabando por dar a maior parte do "espólio" !!!

O que resta está guardado em pequenos saquinhos transparentes, a condizer com as respectivas cores do conteúdo.


Curiosa foi a reacção do meu hortelão, que ao ver-me manusear os saquinhos, ficou curioso e comentou:

- Não me digas que depois de te aposentares, vais vender sementes para a feira ahahahahaah

sábado, agosto 16, 2008

A casa da "verruga"



A prima Alcina mora há muitos anos em Lisboa e recentemente adquiriu um casebre na sua aldeia natal, uma das aldeia histórias de Portugal na Beira Interior.

A habitação é constituída por 2 pequenas divisões, possuindo apenas 2 portas sem uma única janela e um pequeno quintal nas traseiras.

Sensivelmente a meio da parede exterior da casa, há um pequeno "avançado" que ocupa cerca de 4m2 da rua, cujo espaço útil interior se resume a um minúsculo quadrado, supondo que tenha servido em tempos de galinheiro ou arrumação.

Devido exígua largura da rua e ao mamarracho a que eu chamo "verruga", é impossível ter-se uma visão completa da casa e na minha opinião, a sua remoção seria um benefício público, já que permitiria o alargamento da via, mas tal não é permitido por ser considerado património protegido.

O casebre está actualmente em obras no seu interior e como passará a dispor duma pequena sala com "kichinete", a prima Alcina decidiu dar utilidade à verruga ... será o abrigo da bilha do gás.

Mas para mim, será sempre uma "verruga" ahahahahahah

Uma buganvilia


Bem farfalhuda esta buganvilia que descobri há dias numa rua de Tomar. Não é a cor de que mais gosto, mas dá para ver que esta é bem cuidada.



sexta-feira, agosto 15, 2008

quinta-feira, agosto 14, 2008

Um curto passeio


Tinha prometido a mim mesma ficar o menos possível em casa durante as férias, mas uma coisa é o que eu digo, outra bem diferente é o que faço ... ultimamente custa-me tanto manter
compromissos ahahah


No Domingo à noite, fiz a mala para 3 ou 4 dias de viagem. Partimos cerca das 9 horas, com destino a Tomar, onde almoçámos no restaurante "A Bela Vista".

Demos uma volta pelo parque desta cidade tão perto de Lisboa e que por incrível que pareça, não conhecia.

Continuámos caminho, com a promessa de voltarmos ali com mais tempo, pois o mais importante ficou por ver ... o famoso "Convento de Cristo"

O nosso destino a aldeia histórica de Marialva, no distrito da Guarda, onde dormiríamos, mas antes estava prevista uma breve paragem em Trancoso.



Na manhã seguinte, tomámos o pequeno almoço na vila da Mêda, seguindo rumo a Penedono, S. João da Pesqueira, Pinhão, Régua, Moimenta da Beira. Aí fizemos nova paragem para esticar as pernas e admirar a bonita vila.

Já perto de Lamego avistámos um restaurante cujo nome era bem sugestivo ... "STOP" ... aí saboreámos um excelente cabrito assado com batatinhas e um óptimo arroz confeccionado em alguidar de forno, tudo muito bem regado (eu só bebi 2 pinguinhas no cimo do copo ahahah).


Cheios que nem uns abades, seguimos para Lamego, onde começámos por visitar o santuário de Nossa Senhora dos Remédios. O meu manel sugeriu que descesse a escadaria a pé, enquanto ele me aguardaria cá em baixo, no carro. E assim fiz, para ajudar a desgastar o almoço.

Era nossa intenção ficarmos na cidade para no dia seguinte irmos até à serra da Freita e conhecer Arouca. Mas depois de uma ou duas voltas pela praça, diz o manel:

- São quase 4 horas! Ficamos cá ou vamos embora?

Lembrei-me da minha Nikita que fica sempre deprimida com a nossa ausência e optei por vir dormir a casa e deixar o resto do passeio para uma oportunidade não muito distante.


quarta-feira, agosto 13, 2008

Não serve nem nas orelhas


Qualquer pessoa de bom senso, ao adquirir ou mandar fazer uma peça de vestuário, o normal é ajustar esta ao corpo. Acontece que eu tenho uma "panca" já muito antiga, que quem me conhece sabe que há-de morrer comigo.
Não é a primeira e certamente não será a última vez que compro algo 1 ou 2 números abaixo do meu, na esperança de fazer o contrário ... ajustar o corpo ao tamanho da roupa ahahah

Passeava muito descontraidamente em Lamego, quando resolvo entrar numa loja que anunciava um desconto de 50% em todos os artigos. Entretanto, o manel aproveitou para beber uma imperial num snak em frente.

Apaixonei-me logo por este camiseiro, cuja etiqueta exibia o número "XL", mas que na verdade deve corresponder a um 38, ou 40 no máximo (eu visto o 42).

Embora sentisse uma leve suspeita de que não caberia nele, optei por não o experimentar, preferindo manter a ilusão até chegar a casa.

Claro que não serve nem nas orelhas!
Sinto-me num colete de forças e vou ter de "encolher" bastante se me quiser enfiar dentro dele ahahahah

Cada doido com sua doideira, já dizia a minha mãe ahahahah

segunda-feira, agosto 11, 2008

Water Music Show


Estarei ausente 2 ou 3 dias. Apreciem esta imagem ao som desta de boa música ...





sábado, agosto 09, 2008

Já pinta o bago



Comparada com o famoso moscatel ou a igualmente apreciada dona maria, esta espécie cujo nome desconheço, fica muito aquém, mas muito antes de estar madura, já a passarada debica nela sem lhes pôr defeito!

Assim, para evitar que nos reste apenas o cheiro e a parra, o meu hortelão colhe-a antes de tempo ahahah

E lá mais diante, quando o açúcar do moscatel atrair os pardais e as vespas, a coisa piora um pouco ... teremos de montar vigília se queremos provar algum bago!!!

A vida de um aposentado/hortelão não é nada fácil ahahahah

quinta-feira, agosto 07, 2008

A "dália dos canudinhos"


Tenho várias espécies de dálias, mas esta é sempre a primeira a florir e a última a despedir-se no fim do verão. Como não sei o seu verdadeiro nome, refiro-me sempre a ela como "dália dos canudinhos" ahahahah




Um dia, quase "férias"


Bem, o dia de ontem já se aproximou de um dia de férias!!!

Levantei-me cedo, tomei o pequeno almoço e rumei ao mercado de Mafra, a fim de comprar peixe para 6 pessoas (40 sardinhas ... de Peniche, segundo a peixeira ahahah), uma broa de milho da Encarnação e 1 melão enorme, tudo coisas excelentes para manter a linha dirão vocês, mas como poderei manter o que não tenho, pergunto eu??? ahahahah



Bem, para aliviar a consciência pesada, levei 6 queijos frescos, só que os 2 que coloquei na mesa, ficaram intactos ahahah

Às 10 horas já atravessávamos a serra de Sintra, em direcção à Malveira da Serra e depressa chegámos ao Guincho.

O mar pareceu-me estar calmo e estava previsto irmos até à praia do abano antes do almoço, mas depois de estacionarmos junto desta buganvilia, ao lado das boxes dos cavalos, só voltámos a entrar no carro ao fim da tarde para fazermos o caminho de regresso.


Ali há sempre algo para fazer: É preciso aparar os arbustos, cuidar do lago dos patos, tratar os cavalos, alimentar mais de uma dezena de cães, etc.

Depois de almoço, eu e a madrinha fizemos uma curta caminhada para desgastar o almoço, enquanto os homens se ocupavam dos animais, incluindo o jerico que dá pelo nome de "Lucas" eheheh


O resto da tarde foi passada a conversar à sombra dos pinheiros.

O dia de ontem, assemelhou-se a um dia de férias e com tudo isto, já lá vão 3 dias delas!!!




quarta-feira, agosto 06, 2008

Dia de barrela às carpetes



Todos os anos, no verão, é a mesma coisa!!! Este ano teve lugar logo no meu 2º dia de férias.


O terraço é óptimo para o efeito. É sempre o manel quem carrega a carpete escada de caracol acima, enquanto eu levo os tapetes, o carpex e a vassoura.

Algumas mangueiradas para a molhar, a seguir burrifa-se com carpex, esfrega-se bem com uma vassoura dura, rega-se com água e deixa-se ali no parapeito a secar 2 ou 3 dias.



Geralmente é uma barrela rápida porque é raro ter nódoas, apenas pó, mas já que agora tenho espaço não me limito a sacudi-la como fazia quando morava no apartamento na cidade.

Hoje fiz "intervalo"! Tirei o dia a fim de usufruir do sol do Guincho em companhia dos padrinhos, mas amanhã outras tarefas domésticas me esperam ... e assim vão as minhas "férias" se assim lhes posso chamar.