Quem manda ser curiosa???

A pedido do I.s.Alves, podem ler em baixo a estória verídica a que a Grilinha se referiu ontem. Mandou-a por e-mail para o nosso Grupo e para responder à pergunta que ela me dirigiu no fim, esmifrei-me toda à procura do dito "Berimbau" mas acabei por encontrar vários, de modelos e cores para todos os gostos eheheheh

A Grilinha não se referia este tipo de “Berimbau”, mas não sei se se lembram que na altura eu estava com problemas de falta de energia eléctrica. Esse de facto não vi, mas apalpei-o!!! Só que às escuras não foi possível tirar-lhe o retrato para qui colocar. Mas estes são bem lindos e além disso até dão música!!!

Nota: Vou cometer uma inconfidência ... creio ser num "berimbau" idêntico aos que vêem na imagem do meio que a Laurita passa todo o dia sentada. E esta hen??? eheheheheheheh

"Berimbau:
Os dois tipos de berimbau mais vulgares são o de peito e o de boca, tendo ambos os instrumentos uma enorma capacidade rítmica, através da diversidade de sons que é possível retirar destes instrumentos.
Berimbau de Peito:
O Berimbau de peito é composto por um arco de madeira e um arame de metal em tensão no arco. A caixa de ressonância é uma cabaça vazia presa num estremo do arco.
É tocado na vertical segurando o arco com uma das mãos e segurando uma pequena pedra com o indicador e polegar fazendo pressão no arame para alterar o som.
O som também é alterado aproximando e afastando a cabaça da barriga. A outra mão percute o arame com um pequeno bambu ou pau (20cm aproximadamente) e segurando um pequeno caixixi (pequeno instrumento de percussão, normalmente preenchido com sementes).
Berimbau de Boca
O berimbau de boca tem dimensões mais reduzidas e em vez da cabaça, utiliza como caixa de ressonância a própria boca do tocador."

Estória verídica

(vivida e contada, por uma velhota operária da Tabaqueira, às mocinhas novatas e ingénuas que ali trabalhavam)

Contava a senhora que tinha casado há mais de 6 meses e ainda não tinha visto o "berimbau" (assim lhe chamava) do marido. Morava numa barraca de duas divisões (quarto e espécie-de-cozinha) separadas por uma cortina de chita, sem electricidade nem água canalizada. A casa de banho era a meio do carreiro e faziam fila com mais 20 ou 30 vizinhos do mesmo beco.
Com 20 e poucos anitos e cheia de curiosidade em ver o "berimbau" ao vivo e a cores, decidiu deixar o marido adormecer e na calada da noite pegou numa vela, levantou a roupa da cama e inclinou-se para espreitar o "berimbau". Entusiasmada com a visão, inclinou demais a vela sobre o "dito cujo" e lá caíram uns pingos de cera em cima do berimbau adormecido. Acordou o marido aos gritos que lhe deu uma tareia e só voltou a ver e sentir o berimbau algum tempo depois. O que ela recomendava às cachopas era que não se casassem sem primeiro ver o berimbau dos namorados à luz do dia eheheh"Mizé, conta lá se com a falta de energia desta noite, conseguiste ver ou não o "berimbau"
Grilinha