Este era o aspecto às 6,30 de hoje, da estrada que separa a zona saloia e serrana do meio urbano, trajecto que percorro diariamente a caminho da barafunda citadina.
O motorista já me conhece, claro, e cumprimenta-me sempre com um largo sorriso a que correspondo de igual modo. Tinha deixado passar o autocarro anterior e como o próximo demorava 10 minutos, fui andando até à paragem seguinte que fica a cerca de 300m.
Ao olhar interrogativo do motorista lá tive de explicar que tinha começado a seguir a sugestão do meu "hortelão" que há muito me diz que a melhor forma para emagrecer é sair de casa mais cedo e andar a pé até à aldeia próxima (3 km) e à tarde fazer o inverso. Acabámos ambos a rir, acompanhados por uma ou outra gargalhada da assistência e lá seguimos caminho.
Opto quase sempre por viajar no 1º andar, mas hoje fiquei-me pelo 1º banco do R/C, em parte porque a minha intuição me disse que o ocupante a meu lado, um sujeito de meia idade que viajava de mochila sobre os joelhos, tinha ar de quem "vou ali já venho", sabem? ... não me parecia que fosse para a capital, pelo que em breve ficaria com o "aposento" inteirinho para mim! Estranhei um pouco quando o autocarro entrou na auto-estrada (A8) e o sujeito continuava a meu lado.
Estávamos quase a chegar a Lisboa, a Venda do Pinheiro ficava já a mais de 20 km, quando o sujeito com sotaque brasileiro, pergunta:
- Inda falta muito para chegarmos à Venda??? eheheheheh
Ao olhar interrogativo do motorista lá tive de explicar que tinha começado a seguir a sugestão do meu "hortelão" que há muito me diz que a melhor forma para emagrecer é sair de casa mais cedo e andar a pé até à aldeia próxima (3 km) e à tarde fazer o inverso. Acabámos ambos a rir, acompanhados por uma ou outra gargalhada da assistência e lá seguimos caminho.
Opto quase sempre por viajar no 1º andar, mas hoje fiquei-me pelo 1º banco do R/C, em parte porque a minha intuição me disse que o ocupante a meu lado, um sujeito de meia idade que viajava de mochila sobre os joelhos, tinha ar de quem "vou ali já venho", sabem? ... não me parecia que fosse para a capital, pelo que em breve ficaria com o "aposento" inteirinho para mim! Estranhei um pouco quando o autocarro entrou na auto-estrada (A8) e o sujeito continuava a meu lado.
Estávamos quase a chegar a Lisboa, a Venda do Pinheiro ficava já a mais de 20 km, quando o sujeito com sotaque brasileiro, pergunta:
- Inda falta muito para chegarmos à Venda??? eheheheheh
14 comentários:
Eh. Brazuca Zé Mané!
Tem boca pra quê esse estupor?
Assim queima o filme da minha gente!
eheheh
Alves, contei a estória em ar de brincadeira, e nós só nos rimos do mal, né??? mas juro que senti pena dele, tadito.
Qdo ele perguntou
- "inda falta muito pra chegar à Venda", o motorista respondeu
- "ai, agora?" denunciando que já era tarde demais! sabe o que ele entendeu? que era agora, ou seja, que estávamos quase a chegar à Venda eheheh Há um ditado que diz "quem não sabe é como quem não vê".
Resultado: Chegámos a Lisboa às 7,15 e ele teria de apanhar um autocarro às 7,30 e fazer o percurso inverso! E assim, em vez de ter ficado na Venda do Pinheiro às 7 horas, irira chegar depois das 8horas eheh
Nestas viagens é raro o dia que não assistimos a uma peripécia qualquer eheheh
Era um miúdo, não era?
Já obteve uma lição de vida : «Quem tem boca, vai a Roma pelo caminho mais curto» ;)
Vim só deixar um bjito...Tou de saída :)*
Por acaso não, Ahlka. E foi por isso que me entristeceu.
Era um daqueles sujeitos que tanto podem ter 40, como 50 ou até mais anos, sabes?
E entristeceu-me exactamente por o saber longe de casa, provavelmente sózinho sem família por perto.
Mas de facto, nada custava ter pedido ao motorista que lhe dissesse qdo chegasse ao local. Creio que tinha entrado na Ericeira e limitou-se a comprar bilhete para a Venda do Pinheiro. Não sei qual era a ideia, mas o que mais me espantou foi a calma e passividade dele ... creio que fiquei eu mais preocupada do que ele ... acho que este já não espevita eheheh
Ehhhhhhh pascoalita, tu és como a mim, onde há sarilhos a gente pára ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, Inda me rio tanto que tremo até ler o cara brasileirinho danadinho da vida porque os brasius fazem cada uma. Ó homem nem seja por isso, nóis tamém fazemos merda de vez em quando..é tudo para risota e tadinho dele que teve de voltar para tráis, mas acredito que a pascoalita o ajudou, ela ajuda todo mundo.
Um dia alguém deixou cair uma pasta de folhas soltas na rua em Lisboa, ela depois de ver que ninguém apanhava nada e tudo começou a voar, ela andou ali de cú pró ar e apanhou, guardou, chegou a casa viu se tinha nome de firma o que fosse, ligou para o numero e o senhor todo feliz por terem encontrado a pasta do banco com papeis importantissimos, e de manhã lá foi ela levar-lhe ehhhh e que alegria a do homem e a dela por fazer bem..A gente é assim ó Alves...
Nada contra ajudar. Teóricamente:
Ajudar não dói.
Mas o fato é que não custava ele ter perguntado.
.
Cú=Nádegas?
eheheheh
Laurita, não foi preciso ajudar. Chegámos ao terminal e o próprio motorista lhe indicou a paragem onde devia apanhar o autocarro em sentido inverso.
Claro que a empresa não lhe cobra o bilhete ... o coitado já tinha prejuizo suficiente, mas se fosse caso disso, dar-lhe-ia o dinheiro necessário para a viagem.
Aquilo que contas aconteceu assim tal qual contaste, mas faltaram aí alguns pormenores que na verdade só mesmo eu eheheh
1º - Como não queria que o meu nº de tm fosse visível, até pq não tinha a certeza se o contacto que encontrei era do dono dos docs, liguei-lhe logo nesse dia para o sossegar (ainda nem tinha dado por falta dos docs) e mais 2 vezes no dia seguinte a combinar o sítio onde lhos devolveria.
2º - Saí numa estação de metro anterior à habitual, tendo-me desviado do trajecto;
3º - E no fim, como os docs eram de valor e exigiam algum sigílio, o tipo teve o desplante de me pedir:
- "Olhe, peço-lhe que no caso de ter lido alguma coisa, mantenha segredo. Não divulgue."
Lá o sosseguei, dizendo-lhe que só tinha lido uma carta que lhe era dirigida, com o propósito de me inteirar de que eu ia entregar os docs à pessoa certa, pois podia estar a li o contacto dele e os docs não lhe pertencerem! NÃO GOSTEI MTO DESTA PARTE FINAL ... SENTI-ME QUASE OFENDIDA. ALÉM DE ACCHAR QUE A MAIORIA DAS PESSOAS NÃO SE TERIAM DADO AO TRABALHO, O SUJEITO NÃO ENTENDEU O MEU SENTIDO DE RESPONSABILIDADE.
Mas, atribuo esse facto ao seu estado de nervosismo
I.s.alves,
"cu"=anús=traseiro=nádegas(brasileiro bunda eheheh)
Eu teria lido os papéis antes de entregar. Sou deveras curioso.
.
Aqui bunda são as nádedas e o cú guarda-se mais para ofender aos outros. EX: Vai tomar no c*.
É que eu acho estranho quando vocês dizem andar com o cú pra cima.
eheheh Alves,
De facto é uma expressão que pode suscitar outras interpretações, mas é frequente dizer-se que comprámos um qq artigo de vestir na "boutique de cú pró ar", referindo-nos aquelas vendedeiras de rua que espalham os artigos no chão e temos de nos baixar, sabes? eheheh
Mas aqui tb se usa nesse sentido ofensivo que referes
- "vai levar no dito cujo" ou ...
- "vai levar onde levam as
galinhas" eheheh
Esse vai com certeza emagrecer ou pelo menos manter a linha, com o que tem para andar...20Km de engano.
:)
beijoca
I.s.alves,
E quem disse que eu não li? Claro que me inteirei por alto e devo dizer que eram fotocópias de docs importantes, de contrário nem teria o cuidado a entregá-los.
Sim! e pelo menos o cara te convidou pra tomar um café?
Alves,
Eu tive o cuidado de lhe ligar só após ter tomado o peq almoço e informei-o disso.
Aguardei-o à porta do snak. Foi amável, mas o coitado estava meio nervoso, mas perguntou-me como me poderia agradecer.
É claro que fiz o que fiz com gosto, sem esperar qq gratificação e já nem me lembro do nome dele, embora saiba exactamente qual a sua actividade profissional. Ele é que não sabe nada acerca de mim.
Voltava a agir do msm modo, como anónima
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