quinta-feira, março 22, 2007
A precariedade é o Primeiro Tema do Amor
Não chegaremos a tempo meu amor.
Quando despertarmos para tocar a matéria do amor
já a luz será outra e outro o dia
e mesmo nós seremos outros e também o amor.
Quando os nossos olhos gritarem
e quando descobrirmos o nosso nome
será preciso avançarmos sempre mais um passo
mais um passo para podermos tocar o amor.
Porque o amor corre à nossa frente
e respira como um animal que ninguém alcança
e faz de nós sempre a coisa que vai atrás
e porque a mão quando surge é já memória.
Porque o amor meu amor é um instante
e nós chegaremos atrasados e nunca será bastante.
Poema de António Jacinto Pascoal ... do seu livro
"A Contratempo"
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15 comentários:
Pessoalmente, se tivesse de me referir em termos de precariedade, escolheria a paixão, mas talvez até tenhas razão, devido à sua realidade fugaz, nem direito tenha a ser precária, mas isto sou eu a divagar, inspirado num quotidiano em parte vivido, noutra parte contado.
Curioso, que tenho um post em ‘standby’, uma referência precisamente de António J. Pascoal a Álvaro Cid, muito bem escrito diga-se, e que será a minha opinião, embora não tendo ainda a certeza de que o irei publicar, dependendo tal do desfecho, que julgo mais que provável da escolha dos portugueses para o programa ‘Os grandes portugueses’, da televisão.
Tomara que nunca o publique.
:|
:)
Beijoca
Pascoalita, obrigada pelas tuas palavras. Fico eternamente grata pelo teu incentivo.
È realmente um sonho no limiar da realidade...! Agora vou ler-te arduamente :)
Muitos beijos e abraços grandes!
Memorex.
Olá menina Alice :)
Desculpa, mas sou tão cusca qdo se trata de coisas deste género que não posso deixar de confessar que ainda antes de te ler aqui, fui a correr ao "nº 14" ver se havia novidades.
Pelo que pude perceber, ainda não transpuseste o "limiar" ... força, coragem e determinação para venceres essa etapa!
1 beijo
Jotabê
Creio saber a que te referes.
Facilmente encontramos, em Blogs de literatura, textos de informação e opinião de António Jacinto Pascoal
Eu tenho alguns livros de poesia deste jovem Professor que também é POETA! (calhar é ao contrário um Poeta, tb professor eheheheh)
1 beijo
A precaridade está no nosso ser
«...e mesmo nós seremos outros...»
:)
Vim cá confirmar que a CDias entrou por aqui e saltou para o blog sendo a visistante nº 250.000.
Um beijinho ás duas Adegueiras.
Hehehehe Grilita, até te custou a acreditar que a cdias fosse tão lérdia ao ponto de deixar o mail como link em vez do blog, né?!
Eu não me entendo com os blogs do sapo, só sai asneira...aliás eu não me entendo com qualquer 'modernice' :))
O fim de semana está à espreita e promete ser solarengo, bom fds a todos!
Já fui ao Blog da Grilinha chamar-lhe "espiona"! eheheh
As coisas que a gente ouve ou lê vindas dum "grilo" hein?
:d)
Beijooooo
Vim aqui parar não sei como e gostei do que li. Parabéns.
Bom fim-de-semana.
Olá, Tozé :)
Cuidado! olha que não me parece ser boa ideia andares assim à deriva sem saber bem por onde e com quem eheheh
Eu sei sempre por onde ando! E acabei agorinha mesmo de visitar, um pouco à pressa, 2 cantinhos que me parecem bem agradáveis e merecederos de mais visitas ... os teus "Histórias e Sabores" e "Coimbra dos Amores"
Bom fim de semana tb para ti
:-)
Se o amor vai à frente tenho que dar corda aos sapatos! :)
Um poema em que o autor crê que o amor é precário e instantâneo, em que a subtileza de um olhar pode originar a reciprocidade de um outro ou quiçá numa procura constante de saber que nem sempre o amor é algo permanente.
Tudo de bom
Olá amigão Marius :-)
Tanto qto sei do autor do poema, é alguém que fala do Amor com conhecimento de causa.
Precário, volúvel, efémero é tudo. A começar por nós mesmos.
Bom fim de semana
1 bjito
Ñão ´posso falar de amor pois nunca o deixei entrar!
Beijo até!
O amor, sempre "ele", para nossa desdita...
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