Há algum tempo atrás, desloquei-me a uma grande superfície de mobiliário, na zona de Sintra, onde adquiri alguns móveis que na altura necessitava.
Dei uma vista de olhos às várias zonas de exposição e engracei com um modelo de cadeirão em verga, que me pareceu ideal para renovar a zona de refeições cá de casa, uma vez que os actuais embora bastante práticos e em bom estado, já têm quase 20 anos.
Era um modelo semelhante ao do lado, de formas arredondadas, que se ajustaria perfeitamente à parede da divisão em causa, uma saleta semi-redonda contígua à cozinha, onde temos a lareira (recuperador de calor) e passamos grande parte do tempo.
Como acontece quase sempre, o meu hortelão discordou logo da ideia! Argumentou que devia adiar para quando me aposentasse, já que actualmente pouco tempo ali passo sentada e que os actuais serviam perfeitamente para quem os usa ... referia-se, claro aos 3 felinos: Negrita, Chico e Fininha) e a rafeira Nikita que há muito tomaram posse do espaço e ali passam mais tempo do que nós.
Ora como por um lado a passagem à disponibilidade ainda vem longe, por outro duvido que encontre o mesmo modelo de cadeirão ou outro que me encha o olho, e faltando-me a coragem de Sócrates para retirar direitos adquiridos aos "habitantes de 4 patas", sinto-me quase desalojada na minha própria casa eheheh
domingo, fevereiro 15, 2009
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17 comentários:
Palavra que gostei muito, muito desta história dramática.
Eu quando gosto compro e acabou-se.
E é por isso que nesta altura, tenha uma garagem de um amigo quase ocupadas só com coisas minhas, que não sei onde as meter.
Biquinhos
Resumindo e concluindo: Foste quase desalojada dos teus "cantinhos".
Bom, a natureza é cruel e nós fazendo parte dessa mesma natureza, temos que responder da mesma forma. É por isso que eu embirro com animais cá em casa. Cada macaco no seu galho. Os cães e os gatos devem andar na rua. Uns e outros sentem-se bem a caçar, a procurar comida, a namoriscar e a procriar, sem terem a necessidade da intervenção humana.
Que mania de trazerem para a "civilização" os animais selvagens e depois domestica-los. Tá mal!
Beijinho
De Sintra? Não me digas que somos vizinhos?
É assim mesmo.
Cá em casa a célebre "Nina" faz a mesma coisa connosco no sofá junto á lareira. Como os sofás pequenos não comportam o corpanzil, ela apodera-se do sofá cama. Bjocas João
Zé,
Não têm o sumo das tuas histórias, mas é o que se arranja eheheh
Olha que também não é muito do meu feitio ir atrás do que diz o meu manel, até pq se fosse dar-lhe ouvidos nunca comprava nada.
E já me aconteceu não comprar na hora pq geralmente os homens não são bons companheiros para fazer compras e acabo por perder a oportunidade.
jinho
Eu até concordo contigo, Carlitos.
A pouco e pouco quase "humanizar" os bichos eheheh
Mas pensando bem, nós também já fomos tão selvagens como eles e até gostamos de viver na civilização ahahahah
Roderick
Pois é, seremos quase vizinhos. Passo muitas vezes na zona de Sintra a caminho de cascais (guincho).
E referia-me concretamente aos móveis Gaspar que decerto conheces.
João
Os animais são excelentes companheiros!
Dão imenso trabalho, algumas preocupações e condicionam-nos os passos, mas quando decidimos acolhê-los acabam por fazer parte da família e usufruir do espaço.
jinho
Como eu te entendo, Pascoalita. Não devias ter dado ouvidos ao teu hortelão e devias ter comprado um para ti.
Agora concordo contigo, desalojar os que aí estão instalados.....não.
Mas nunca te aconteceu sentar em cima de um e levaresa uma arranhadela....ahahhahahh???????
Beijokitas
Pois pudera! Lá fora faz um frio de rachar e aqui dentro os donos a refastelarem-se com uma bela lareira..á pois não, já agora!Somos rafeiros mas não somos burros, e com direitos!
ehhh, eu lembro-me porque estive lá e a gataria deitava-se ali que era um descanso e s eo manel lá estivesse subiam de preateleira, ehhhhhh, assim; o manel tem semrpe razão, mais demoras mais novos se vão manter... Beijinhos.
Parisiense,
Isso não, nunca me aconteceu. Mas já os tenho juntado com jeitinho num dos cadeirões para deixar o outro disponível para mim e eles não gostam muito. Tive um gato que até me arreganhava a dentuça qdo eu fazia isso.
Pois claro que fiz mal! E o mais certo é nunca mais voltar a ver os tais de que gostei tanto :((
jitos
africana,
Já tenho aqui dito "que rica vida a de gato"
E tu bem sabes como eles a pouco e pouco vão explorando todo o espaço ... ninguém les consegue por limites.
Laura,
Estou sempre a dizer que quando eles desaparecerem, não quero mais.
O manel é que cuida da limpeza das coberturas dos cadeirões.
jinhos às duas
Quando fores te sentar é só dares colinho aos bichanos que eles não mais irão querer te tirar dali.
Um abraço.
Os bichanos são mesmo assim: instalam-se a seu bel-prazer, os donos se quiserem que se sentem no chão!
Quantas vezes tive de tirar o meu Nicky da cadeira do computador, nem te passa pela cabeça! Mas quer dizer, não fazia sentido ficar eu a escrever de pé, para a excelência ficar lá refastelado a bater uma soneca, né?
Quanto aos "homes", pois, parecem ter sempre outras prioridades de compras... ;)
Jinhos, nina!
Pascoalita
Mas estas são histórias de encantar enquanto as minhas são histórias de desencantar.Não resisto:-
Fui aos "Lirios" da Mariazita e ela tem lá um lindo poema do José Régio.
Certa vez, mais a "Dona" fomos dar uma volta até Chaves, perguntei numa gasolineira onde se comeria bem.
Resposta:- Meu caro senhor, aqui onde se come bem é no Barrocão. Lá a BITELA DO BARROSO (terras do Barroso) é um poema.
Arrancámos, fomos lá, o restaurante tinha mais moscas que clientes (éramos só nós)A carne em vez de um poema (com acentuada voz nortenha) era um autentico corno, velho e cansado do trabalho. Tocámos "Biola"
de fome até ao Gerêz.
Nunca mais esqueci, aquele poema...
biquinhos
Ahhh, pobre manel a limpeza dos cadeirões fica a cargo dele? é por isso que a gataria se senta ali, já sabem que não os enxota... Beijinhos.
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