Favas para o Amigo Alves

Era minha intenção esperar que as favas do quintal do meu hortelão estivessem no ponto para aqui deixar a respectiva receita, mas uma vez que o Alves parece desconhecer estas leguminosas, antecipei a "mostra" ehehehehh

Ingredientes:

1 kg de favas descascadas
600g de entrecosto de porco
1 chouriço de carne
1 chouriço preto (cacholeira)
1 cebola grande
2 dentes de alho
coentros
2dl de azeite
1/2 copo de água (opcional)
2 folhas de alho francês (rama verde)
2 colheres (sopa) açucar

Preparação:

Corta-se a cebola em meias luas, coloca-se num tacho com os alhos inteiros, o azeite, alguns pés de coentros e as folhas de alho francês e leva-se ao lume. Corta-se a carne em pedaços que se juntam à cebola sem deixar refogar muito. De seguida, juntam-se as favas e no cimo colocam-se os chouriços, tempera-se de sal, colocam-se mais coentros e o açúcar e tapa-se, deixando cozinhar lentamente. Se necessário, rega-se com água e vai-se sacudindo o tacho até cozerem (cerca de 30 a 40 minutos) A meio da cozedura, viram-se os chouriços.
Retiram-se os enchidos e cortam-se às rodelas. Servem-se as favas numa terrina, decoradas com os chouriços à volta.
Para acompanhar, um salada de alface e arroz branco. Bom apetite!

Quintal & Jardim

Aspecto actual do quintal do meu hortelão, onde se pode ver as batatas a começarem a sair da terra à procura do sol.

Ao fundo, o minúsculo faval que mal as respectivas favas estejam no ponto, apanharei algumas para levar à minha amiga Inês que fará um belo almoço para nós as duas ... cá em casa, uma refeição de favas uma vez no ano chega e ainda assim há um Elemento da família que as dispensa.

Reparem na beleza deste pequeno pessegueiro! Há cada maravilha na natureza ...

À frente, o pequeno canteiro que como já tenho dito, era suposto ser cuidado por mim e cujos exercícios de semear, mondar, sachar, etc., seriam benéficos como complemento da dieta que igualmente não tenho levado a sério, está quase a monte ... o meu hortelão deixa-o para segundo plano.

É raro apanhá-las, mas há dias levei um grande ramo delas para as colegas decorarem a sala e hoje abri uma excepção e coloquei algumas na jarra.

Gelado caseiro à Pascoalita

Hoje partilho com os Amigos uma receita muito simples de gelado ... é do tipo fazer e comer quase de imediato.


Ingredientes:


1 lata de leite condensado
2 pacotes de natas de 2dl
2 pacotes de bolacha de chocolate
("Belinhas" ou "Filipinos" ... choco negro)




Modo de fazer:


Batem-se as natas até levantarem bem.
Junta-se o leite condensado e bate-se mais um pouco.
Trituram-se as bolachas e adiciona-se ao preparado anterior.
Envolve-se tudo muito bem e deita-se num recipiente.

Vai ao congelador por um período mínimo de 2 horas.

Nota: Se tiverem um filhote que inventou morar sozinho e se ele gostar muito do gelado da mãe, este pode "empacotado" e
transportado em viagem, afim de se comer mais tarde.

Se além disso, o vosso filhote tiver um Amigo por vós adoptado
e ele se babar por gelado caseiro, confidenciando-vos que lhe faz lembrar a infância e vos conseguir sensibilizar o suficiente ao ponto
de sentirem vontade de o confeccionar propositadamente, o melhor será irem entregá-lo pessoalmente!

Para isso, convém introduzi-lo num saco térmico para não descongelar na viagem eheheheh

Amêndoas caseiras

Estas foram confeccionadas por uma angolana, amiga duma colega minha. São fornecidas em saquinhos com cerca de 200g.
Na passada Quinta Feira comprei 2 saquitos delas e tinham destinatário: 1 seria para a madrinha, outro para levar à nossa Amiga Côca (minha e da Laurita).
Mas como não ia por estes dias a Cascais ver a madrinha e tão depressa também não vou visitar a nossa Amiga Côca (ainda ontem passei a 100m da sua casa ihihihih), decidi encher esta taça e colocá-las na mesa ... afinal estamos na Páscoa !!!

Ontem foi dia de visitas cá em casa e "depenicámos nelas" que nem tordos em azeitonas e o meu filhote mais velho também adorou. Neste exacto momento, do primeiro pacote resta a taça vazia e uma enorme vontade de não resistir a abrir o segundo eheheheheh

Receita para uma Páscoa Feliz

Ingredientes

Perdão,
Alegria,
Paciência,
Fé,
Perseverança,
Vontade de Ser Feliz,
Paz


Modo de fazer:

Misture no recipiente bem lavado da sua alma, chocolate, mais perdão e alegria. Deixe calmamente em banho-maria até que todas as mágoas e rancores sejam depurados.
Espere esfriar um pouco, salpicando perseverança e paciência e despeje nos dois lados do coração.
Prepare o seu bombom predilecto com recheios de paz e vontade de ser feliz. Reze nessa hora. Desinforme as duas partes moldadas no coração, coloque dentro os bombons, embrulhe com um papel transparente de amizade, verdejante e luzente de esperança.
Amarre com fitas prateadas de carinho e mande muitos, muitos, para quem não te entende também... é tempo de redenção.

Desejo a todos uma Excelente Páscoa!!!

(recebi por e-mail)

Licor de whisky

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 lata de whisky
1 lata de natas (400ml)
Café solúvel a gosto (1 carteira de 2g de Nescafé)
Preparação:

1º passo - Escolher um whisky de boa qualidade (não precisa ser velho). Abre-se a lata do leite e deita-se o seu conteúdo num copo misturador. Utilizando a lata como medida, enche-se até 2/3 de whisky e junta-se ao leite condensado. Adicionam-se as natas (2 pacotes de 200ml) e bate-se tudo com a varinha.
2º passo - Retiram-se 2 ou 3 colheres desta mistura para uma chávena a que se adiciona o café, mexendo bem até dissolver (se necessário, aquece-se ligeiramente no micro-ondas). Junta-se ao preparado, mexe-se bem e engarrafa-se.

Aviso: Conserve a garrafa no frigorífico até ao momento de servir. A bebida ficará mais saborosa bem fresquinha.

Nota: Recomenda-se a sua conservação no frigorífico, mas aposto que tal como acontece comigo, não terão oportunidade de constatar se fora dele mantém a qualidade por muito tempo eheheh
Bom Apetite :)*

Nota - Deixo 1 garrafa e 6 cálices para as meninas que manifestaram vontade de provar. Se estes forem insuficientes, amanhem-se! lavem-nos! Porque eu ... já fuiii eheheh

A mascote

Há dias, remexendo na velha arca das minhas recordações, encontrei este meu amigo. Imediatamente me veio à memória o longínquo dia em que obriguei o meu manel a dar voltas à procura dum sapo!

Estávamos no início de Outubro de 2003. O "4º Almoço Real do grupo Adegueiro" , o primeiro em que eu participava, estava marcado para breve e era "condição obrigatória" cada Elemento levar um pequeno sapito, como símbolo do nosso intenso convívio virtual nos Fóruns Sapo!

Depois de ter revirado várias lojas sem encontrar um batráquio do meu agrado, foi com entusiasmo e algum alívio que finalmente localizei, na , este "sapinho com ar de safado" que guardo como "mascote".

Mais licor, agora de Clementinas

No início de Dezembro coloquei aqui a receita do licor de tangerina que fiz e abri pelo Natal, do qual apenas resta 1 pequena garrafa.

A matéria prima (2 litros de aguardente caseira) foi-me cedida por um primo que a deixou ao cuidado do empregado duma pastelaria perto do meu trabalho, o qual logo se candidatou à prova.

Embora não tenha esquecido o pedido, o tempo foi passando e nada de cumprir o trato. Só ontem me dispus a trazer-lhe uma minúscula garrafita.

Entretanto já repus o stok, até porque a primeira "produção" quase esgotou sem que o pessoal aqui da chafarica lhe tenha sentido o cheiro, facto que muito estranhamente ainda não deu origem a reclamações! Desta vez usei "clementinas" e ficou igualmente bom!

O processo é o mesmo: Deixei as cascas + o pau de canela a macerar na aguardente durante 1 mês ... o resto foi explicado na receita anterior.

Massagem do chefe

Há dias recebi esta imagem que traduz o saudável ambiente que se vive em certos locais de trabalho! No entanto, ficou-me uma dúvida: O chefe é o beneficiário da massagem, ou pelo contrário é ele, como principal interessado no bom desempenho dos trabalhadores, quem proporciona a massagem?

Como acabou de tomar posse um novo Chefe, parece-me oportuno sugerir a implementação dum serviço análogo lá no escritório ... e eu estou mesmo muito necessitada duma boa massagem eheheheh

Era um sonho meu ...

Não necessariamente tão deslumbrante, acho perfeitamente dispensável o generoso decote do belo vestido vermelho, assim como também me parecem inadequadas as ligas a prender as meia ao estilo dos anos 60, mas confesso que sonhei muitas vezes com um cenário semelhante a este!

Há cerca de 40 anos atrás, na minha aldeia as meninas não andavam de bicicleta. Tal era apanágio exclusivo dos rapazes que a usavam como "ferramenta de trabalho" durante a semana e a exibiam aos Domingos, como sinal de prosperidade, tornando-se fundamental para cativar as jovens da aldeia.
Este meu desejo manifestou-se algum tempo depois, quando já na capital, acompanhava os padrinhos a Sesimbra ou ao Alentejo onde passávamos temporadas e aí sim, era frequente ver meninas andar de bicicleta.

Ainda me lembro da única vez que me tentei equilibrar em cima duma! Estávamos de férias na Maçã, Sesimbra, e a bicicleta era da Graça, uma miúda amiga 3 ou 4 anos mais nova, filha do dono do café local. Mas correu tão mal que nunca mais me atrevi a repetir a experiência.

A Panela de ferro, hoje elemento decorativo ...

Dando continuidade a lembranças da minha infância, hoje é a vez da famosa panela de ferro fundido, também conhecida por panela de 3 pés.

Ainda me lembro delas, de vários tamanhos, estrategicamente colocadas à volta da fogueira, na cozinha, tanto na casa dos meus pais, como na dos meus avós, assim como em todos os lares da aldeia!

Ainda recordo o sabor dos alimentos assim cozinhados e do agradável ritual à hora das refeições.

A pouco e pouco foram surgindo novas tecnologias e actualmente raras são as pessoas mesmo nas aldeias que não se renderam aos modernos utensílios de material mais prático e apelativo, abandonando quase por completo a tradicional panela de ferro.

Há já algum tempo que penso adquirir um destes exemplares para ter em casa como ornamento. Cheguei a pedir à minha sogra que me cedesse uma, mas acontece que à medida que se vão tornando inutilizáveis na cozinha, é-lhes imediatamente dada nova função ... assumem o papel de "vasos" ostentando belas espécies de plantas e flores decorando varandas, balcões e alpendres!

Resta-me a opção de adquirir uma nova, o que está fora de questão ... só uma panela assim como a da imagem, usada e repleta de recordações, serviria os meus objectivos.

Míscaros!!!

Hoje lembrei-me, com saudade, do tempo em que eu e os meus irmãos subíamos ao monte, munidos duma pequena cesta e nos divertíamos nos pinhais à procura de pequenos cogumelos amarelos, conhecidos por míscaros.

Em jeito de competição, cada um de nós delimitava o espaço a explorar e revolvíamos a caruma que cobria o chão entre os pinheiros e era vê-los, quase sempre em pequenos magotes, a brotar da terra!!!

Com eles, a minha mãe preparava um óptimo guisado que era de comer e chorar por mais.