terça-feira, julho 21, 2009

Um "achado" na Régua ...


Se por qualquer razão o fim de semana não estivesse a decorrer da melhor forma, o que não era o caso, só o facto de finalmente ter descoberto, a 400km de casa, um estabelecimento que mantém o hábito de servir cerveja acompanhada de tremoços, já teria valido a pena o passeio no rio Douro!!!

Há meses que me venho queixando da dificuldade que actualmente existe em se encontrar na zona de Lisboa e arredores um sítio que ainda sirva a "imperial"acompanhada de um pratinho de tremoços como acontecia sempre, lembram-se? Até já me desabituara de beber cerveja, pois não gosto da de garrafa e está fora de questão bebe-la sem as deliciosas leguminosas ... minhoquices minhas eheheheh

Pois não é que no Domingo, chegámos ao cais da Régua, subimos a escadaria de granito sob um sol abrasador dispostos a entrar no primeiro Snack Bar e beber algo fresco.

A inevitável pergunta surgiu assim que entrei e fixei o olhar na torneira do famoso líquido dourado:

- Tem tremoços? E à resposta afirmativa da sorridente empregada, nem me ocorreu que ali talvez devesse pedir um "fino" ao jeito do Porto, em vez da "imperial" lisboeta. E menos de um minuto depois tinha à nossa frente 2 imperiais bem geladas e um pratinho dos douradinhos tremoços que devorei como se do melhor manjar se tratasse eheheh

Abstenho-me de revelar o nome do estabelecimento porque me constou que ASAE é a responsável pela privação a que estamos sujeitos, mas se passarem na Régua não deixem de visitar a "Pastelaria Sírius", junto à Biblioteca Municipal, pois além da simpatia do pessoal, ficarão surpreendidos com a excelente qualidade da pastelaria eheheheh


14 comentários:

Zé do Cão disse...

No post anterior, lamentei a falta de uma barriquinha, objecto que por sinal tem a mesmíssima configuração das pipas que transportavam o vinho do porto, desde do Pinhão, Régua, etc até ao Porto. Tinha também confessado ou julgo que o fiz, que nunca dei a voltinha da ria de Aveiro em barco e agora fiquei cheio de inveja ao aperceber-me que a Pascoalita, subiu o Douro em barco Rabelo. Já o fiz duas vezes, e em ambas fiquei encantado, agora em barco Rabelo (adaptado é certo), os fundilhos das calças do Zé, nunca tocaram nos assentos do dito.
Efectivamente estamos sempre a aprender e também conhecimento de que num dia de canícula por aqueles sítos, temos à disposição uma imperial geladinha, coisa que julgava impossível, ainda mais acompanhada daquele "marisquinho" que fazia as delícias dos contadores de anedotas sobre o Eusébio.
Em ambas as vezes que foi rio acima, chegado à Régua, metiam todos os turistas numa Quinta propriedade de um dos produtores do néctar "V.P.", onde nos ofereciam um ou dois cálices, cheios evidentemente e depois nos mostravam uma garrafeira com as preciosidades, cujo preço ultrapassava em muito, os praticados em loja de Lisboa e cujos rótulos indicavam ser a mesma casa, a mesma qualidade, o mesmo ano etc, etc.
coisas dos negócios...

Por último, o Búçaco e parece até este foi o primeiro (?), efectivamente, eu com perspectiva de ir fazer um pic-nic, com o farnel arranjado para a viagem, admitindo ( que mauzinho, sou)a falha do organizador, dou os parabéns à Pascoalita, por ter à sua disposição, homem organizado e competente, que não deixou ao acaso e à aventura, este passeio.
Só faltou mesmo dizer que os Carrilhões de Mafra, tocaram uma melodia apropriada ao momento do inicio do passeio, cujo regresso teve a feliz coincidência de os ditos estarem a tocar as trindades.
biquinhos

Conversa Inútil de Roderick disse...

Não gosto nada de tremoços!!!
O famoso marisco do Eusébio!

Laura disse...

Eia, o zezito em duplicado...
Tremoços, raramente como e se os tiver à frente, pouco lhes toco,d epende do momento, mas, se gostas, boa que te desforraste e com uma imperial..tão... Em Luanda eram petiscos nos bares, e a geladinha ia com tudo, é que havia tanta coisa, pratinhos d etripas, de moelas, torresmos, figados fritos, ah, e eu pouco ligava aos tremoços, embora por vezes coma uns quantos,d epende do momento e da disposição...Beijinhos.

Pascoalita disse...

Pois é, nino Zé ...
O organizador foi perfeito! Mas olha que eu já manifestei à nina africana um certo descontentamento pela escolha do barco rebelo, dado que embora lhe tenha achado graça por ser típico, teria achado mais confortável um daqueles barcos de recreio com que nos cruzámos, uma vez que a viagem durou 7 horas.

No termo da viagem na Régua, aguardavam-nos os Bus a cujo motorista tinha sido recomendado horas antes que iniciasse o processo de refregeração, já que a temperatura devia rondar os 30 graus celsius.
A visita, ou melhor o assalto à pastelaria mais próxima foi ideia minha, uma vez que tínhamos cerca de 30m para uma ligeira inspecção ao local e o propósito era "matar o vício do café" e beber uma água fresca. Mas depois de saber que ali havia o meu marisco preferido, obviamente que mudei a ementa eheheh
Gostei de tudo, inclusive o facto de no Pombal ter sido "obrigada" a mudar de BUS para evitar "comer mais uns km de alcatrão" ahahahah

É que no meu autocarro viajavam alguns turistas que tínhamos recolhido na zona de Sintra, enquanto no outro o termo da viagem era Mafra.
O Sr.João, organizador, além de ser um animador nato, pensou em tudinho mesmo ahahahah

Hoje vou a Cascais levar a "barrica de ovos" e as "delícias do marquês" aos padrinhos eheheheh

Então e as cavacas e suspiros das Caldas também marchavam ahahahah

jinho grande, amigão :)*

Pascoalita disse...

Ah! Esqueci de dizer que a minha predilecção por tremoços é como aquele slogan do brandy constantino ... também vem de longe eheheh

Creio já ter contado que aos 13 anos era a mais nova tremoceira da vila de trancoso eheheheheh

E então não se compravam os tremoços prontos a comer como agora. Muitas vezes por nós passavam os vários processos desde a sementeira até ao produto final.

jinhos

Pascoalita disse...

Roderick

Não gostas? Hummm não sabes o que é bom :)*

Melhor só conheço um outro "petisco" que me abstenho de referir em público, não vá dar ideias à ASAE eheheheh

Pascoalita disse...

Laura

Já me contaram que em África os tremoços tinham patas e bigodes.
E desses também adoro eheheh

O Zé acordou com genica matinal ... duas seguidinhas não é para qualquer um eheheh

Zé, apaguei um dos comentários em duplicado eheheheh

Jinhos a todos

Zé do Cão disse...

Pascoalita.
Olha, nem dei por isso. Mas quando escrevi, já tinha lavado o cu ao sogro e dar-lhe um copo de leite.

Diz o Rederick, que não gosta de tremoços. Não sei o que me parece um homem não gostar daquilo.
Eu, entre um arroz de lavagante e um prato de tremoços. podem ter a certeza, nem vacilo escolha o lavagante.

biquinhos

Parisiense disse...

Ahahahahh....então tiraste a barriga de misérias....hihihihi
Se tivesses vindo aqui também encontravas....nós cá par o norte somos assim.....a Asae fica aí por Lisboa e as poucas vezes que passou a fronteira saíu que nem Napoleão....as arrecuas...ahahahahah

Beijokitas

Susana Falhas disse...

Olá Pascoalita!

Essa viagem pelo Douro parece ter sido muito interessante.Então viajar de barco pelo Douro deve ser um mimo´! Também gostaria de visitar, só não sei quando...

Lembrei-me de si, a propósito da Feira de S. Bartolomeu que vai decorrer em Agosto. Costuma ir lá?
Estou a pensar em ir...

Bjs Susana

Teté disse...

Ah, mas eu ainda encontro tremoços aqui em Lisboa. Em pastelarias não, mas em cervejarias e tascas é garantido.

Também gosto muito de tremoços, mas bebo imperial com ou sem eles... :)))

Beijocas, nina!

Kim disse...

Os velhos petiscos saciam os grandes desejos.
Ainda hoje não resisto a debicar esta leguminosa dourada.
SAi mais um fino para a mesa do Kim.
Beijinho Pascoalita

Carlos II disse...

Ora viva!
Já subi o Douro. É giro. Lembro-me que, almocei uma feijoada a bordo que não te digo. A passagem pelas sucessivas barragens é outro espectáculo dentro do deslumbrante verde que comprime o rio.
Na Régua visitámos umas caves do famoso vinho do Porto.

A minha "mania" para acompanhar a "imperial" são os amendoins.

Um abração

Maria disse...

Sai um prato de tremoços bem grande, mas sem cerveja. Não gosto.
Beijinho