Jardim Oriental Buddha Eden

Um dos meus objectivos durante as férias deste ano era visitar o Jardim do Oriente, na Quinta dos Loridos na zona do Bombarral, propriedade do Sr. Comendador Joe Berardo.

Saímos de casa a meio da manhã e meia hora depois estava no Bombarral, onde com a ajuda de um habitante local facilmente demos com o local.

A Quinta é linda e é notório o esforço já despendido, mas apesar de não conhecer o projecto, há ainda muito a realizar.

Fiz algumas fotos que tenciono guardar para daqui a uns anos comparar com o resultado final, que pelo que observei acredito venha a ser bem interessante. Enquanto não volto, vou vendo este SlidShow...

Almoçámos no centro da vila e a seguir aproveitei para uma visita à bonita Igreja Matriz que não conhecia.

Na impossibilidade de ir à horta ...

Sabemos a importância que o cultivo das terras tem para aqueles que viram no trabalho do campo o seu único sustento ao longo da vida e não deve ser nada fácil após várias décadas, verem-se privadas do contacto com a terra.

Por outro lado, a horta tem vindo a ganhar importância, até existindo actualmente campanhas de incentivo às comunidades no sentido do cultivo de produtos hortícolas para consumo próprio, e não me espantarei se um dia começarem a "nascer" pequenas hortas nas varandas e na zona central das avenidas dos grandes meios urbanos.

Numa breve visita que fiz a terras beirãs, achei imensa graça a estes 2 exemplares (uma cerejeira e uma couve galega) que entre pedras da calçada de granito se agarram à vida, com a preciosa ajuda da tia Adelaide que, impossibilitada de continuar a explorar a horta devido ao peso dos seus 85 anos, mantém assim a proximidade com a terra.

E para quem pensa que esta árvore tem um papel meramente decorativo, esclareço que foi cuidadosamente submetida a 2 enxertos, tendo produzido cerejas de boa qualidades que fizeram a delícia da dona eheheheh

De novo em Tomar

Numa breve passagem por Tomar, em Agosto do ano passado, fiquei a lamentar não ter tido a oportunidade de visitar o Convento de Cristo.







Foi-me agora possível fazer a visita, mas confesso que fiquei muito triste ao constatar o elevadíssimo grau de degradação de um monumento tão importante.


A famosa janela manuelina e todo o convento em geral está coberto de musgo, necessitando de uma intervenção urgente com vista a restauro e sua conservação.





A cidade de Tomar, vista do alto do convento.












Como diz o ditado "cliente bem servido volta sempre" e nós, como clientes fieis que somos, cumprimos o ditado e almoçámos no restaurante já nosso conhecido e que faz jus ao seu nome de "Bela Vista" , admirando a beleza do rio enquanto íamos tomando a refeição.






Quando me preparava para deixar Tomar, fiquei agradavelmente surpreendida ao encontrar a Igreja de Santa Maria dos Olivais, uma arquitectura lindíssima e cujo interior é de uma singela e invulgar beleza. Adorei.

E depois de Tomar, lá seguimos a nossa viagem em direcção à Guarda, onde visitamos familiares e pernoitámos.

Um "achado" na Régua ...

Se por qualquer razão o fim de semana não estivesse a decorrer da melhor forma, o que não era o caso, só o facto de finalmente ter descoberto, a 400km de casa, um estabelecimento que mantém o hábito de servir cerveja acompanhada de tremoços, já teria valido a pena o passeio no rio Douro!!!

Há meses que me venho queixando da dificuldade que actualmente existe em se encontrar na zona de Lisboa e arredores um sítio que ainda sirva a "imperial"acompanhada de um pratinho de tremoços como acontecia sempre, lembram-se? Até já me desabituara de beber cerveja, pois não gosto da de garrafa e está fora de questão bebe-la sem as deliciosas leguminosas ... minhoquices minhas eheheheh

Pois não é que no Domingo, chegámos ao cais da Régua, subimos a escadaria de granito sob um sol abrasador dispostos a entrar no primeiro Snack Bar e beber algo fresco.

A inevitável pergunta surgiu assim que entrei e fixei o olhar na torneira do famoso líquido dourado:

- Tem tremoços? E à resposta afirmativa da sorridente empregada, nem me ocorreu que ali talvez devesse pedir um "fino" ao jeito do Porto, em vez da "imperial" lisboeta. E menos de um minuto depois tinha à nossa frente 2 imperiais bem geladas e um pratinho dos douradinhos tremoços que devorei como se do melhor manjar se tratasse eheheh

Abstenho-me de revelar o nome do estabelecimento porque me constou que ASAE é a responsável pela privação a que estamos sujeitos, mas se passarem na Régua não deixem de visitar a "Pastelaria Sírius", junto à Biblioteca Municipal, pois além da simpatia do pessoal, ficarão surpreendidos com a excelente qualidade da pastelaria eheheheh

Passeio no Rio Douro

Já alguém viu um passeio ao Douro começar no Buçaco? eheheheh

Há muito que planeava fazer este passeio e ocorreu no passado fim de semana. Foram 2 dias excelentes e embora tenha regressado no Domingo à noite, só ontem tive oportunidade de passar as fotos para o PC.

Inicialmente estava previsto fazer a descida Régua/Porto, mas acabámos por fazer o contrário.
A concentração dos 2 grupos no total de 75 turistas foi em Mafra, cerca das 7 horas da manhã e após uma breve paragem no Buçaco e no Luso, fomos directos ao Hotel Imperial em Aveiro, cujo serviço recomendo vivamente.

Após o almoço tivemos direito a um passeio num moliceiro na Ria de Aveiro e dispusemos de algum tempo livre que aproveitamos para fazer umas caminhadas antes e depois do jantar.

Na manhã seguinte, Domingo, partimos para o Cais da Ribeira, onde apanhámos um Barco Rebelo e ao som da musica da canção "Porto Sentido de Rui Veloso, iniciámos a subida do rio Douro que duraria 7 horas até à Régua.

A sensação durante a subida das eclusas nas barragens de Crestuma/Lever e do Carrapatelo é indescritível e constituiu o ponto alto da viagem.

Soneto "Os meus Amigos"

Amigos, cento e dez, ou talvez mais
Eu já contei. Vaidades que sentia:
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais!

Amigos, cento e dez, tão serviçais
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que já farto de os ver me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.

Um dia adoeci profundamente:
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.

-- Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver!...

-- Que cento e dez impávidos marotos.

(Camilo Castelo Branco)

Parabéns, nina AFRICANA

Consciente das circunstâncias adversas que impedem que seja aquele fantástico Dia de Aniversário que mereces, faço votos para que passes o dia o melhor possível, e que a actual angústia se dissipe em breve e a Paz e a Serenidade regressem ao teu coração.

Um beijo de PARABÉNS !!!

"Excedi-me" ...

... terá sido a expressão proferida pelo Ministro Manuel Pinho para se desculpar do gesto que dirigiu ao deputado Bernardino Soares, em plena Assembleia da República e que lhe valeu a perda da pasta da Economia. Que palhaçada, digo eu! Mas que lindo "postal ilustrado da Nação", em directo para o Mundo inteiro!

Após um extenuante dia de trabalho, chegar a casa na esperança de finalmente me permitir abstrair do "caos laboral" a que diariamente estou sujeita, fixar o olhar no ecran e deparar-me com uma cena a lembrar "os robertos" do teatro ambulante que nos anos 60 do século XX calcorreavam aldeias, onde nunca faltava um "jumento" e por vezes também era exibido um par de cornos daqueles bem retorcidos devia, no mínimo, ter-me ajudado a descontrair ou mesmo provocar-me umas gargalhadas.

Mas em vez disso, e embora me considere dotada de bastante sentido de humor e de riso fácil, confesso que achei deplorável, ofensivo, revoltante e ultrajante! Considero mesmo que o que se passa na AR é uma afronta ao povo trabalhador deste país. Ou não será assim?

Alem disso, o "forçado" pedido de desculpas ao Parlamento, é insuficiente ... por que não extensivo ao povo português, que é o verdadeiro insultado?