
Hoje voltei à Ericeira, porque há dias esqueci de comprar uma coisa que tinha prometido trazer de lá à madrinha. Deixámos o carro em S. Sebastião e caminhámos junto ao paredão até à praia do Sul, a minha preferida na época das banhocas.
Tanto no centro, como nas várias esplanadas à beira mar por onde passava, ia olhando a tentar vislumbrar sinais de tremoços nas mesas, mas nem sinal deles.
O diálogo que se segue teve lugar numa esplanada perto da Praia do Sul, onde costumo sentar-me no Verão.

- A senhora tem tremoços?
- Não, não temos.
- Apetecia-me uma imperial, mas sem tremoços não quero.
- Sabe, a culpa é da ASAE que não nos deixa vender o tremoço tradicional português. Impõe-nos que vendamos tremoços embalados e se forem espanhóis tanto melhor e para vender trampa, eu optei por não vender nenhuns.
- Bem, então digo como a outra ... se não há tremoços, sirva-me um copito de aldeia nova. Opps!!! Queria dizer uma água sem gás.
O meu hortelão ria-se pela minha insistência e repetia: - Bebes a cerveja na esplanada, passas no supermercado e compras os tremoços ... junta.se tudo lá dentro eheheh
- Ora bolas! Se não há tremoços, também não vou perder tempo na esplanada! Vou à loja de artesanato que foi para isso que vim.
E antes mesmo de tentar cumprir a missão que ali me levava já me tinha perdido de amores por este Santo Antoninho, que obviamente acabei por trazer comigo eheheh


À direita a encomenda, um "porta-guardanapos" idêntico ao que comprei em Sesimbra no verão passado, que a madrinha viu e achou que combinava bem com a casa de Cascais, pelo que me comprometi a comprar-lhe um igual.