Lembram-se de ter dito que costumo comprar várias guloseimas para distribuir pelos gaiatos que todos os anos me batem à porta no dia de Halloween? E lembram-se que da última vez tive de me ausentar durante parte da manhã e devido a isso sobraram imensos? Pois foi ... até levei alguns para o trabalho para os meus pupilos, lembram-se? eheheh
Pois imaginem que para surpresa minha, há dias encontrei um pacote desses rebuçados aberto mas quase cheio, sobre o móvel da sala que supostamente teria ficado esquecido e apressei-me a levá-lo para os meus "sobrinhos emprestados". Dizia-lhes eu:
- Vejam lá que anda lá em casa este saquito de rebuçados e ninguém os come ... eu estou de regime, o meu caçula não aprecia, só o meu manel vai comendo, mas já têm tanto tempo e antes que se estraguem ...
E como era de prever, desapareceram todos num ápice!
Dias depois, estava eu muito entretida na cozinha, quando me apercebo que na sala, o meu hortelão abria e fechava gavetas, abria e fechava a bomboneira e instantes depois surge à minha frente com ar zangado e interroga-me:
- Olha lá, onde está o saco dos meus rebuçados que há dias comprei?
Bem, é muito raro eu ficar atrapalhada por tão pouco, mas confesso que naquele instante senti-me um bocadinho envergonhada, sem saber se devia rir ou esconder-me, mas antes de qualquer explicação, não contive uma gargalhada ahahahahah
O que vale é que o manel tem bom feitio e no dia seguinte não só comprou outro pacote para ele, como ainda trouxe um para os meus "meninos homens" eheheh
sábado, fevereiro 28, 2009
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Então ... perguntar não ofende.
A minha colega Alice era pouco dada a brincadeiras, nada maliciosa e um pouco lenta de raciocínio. Natural duma pequena aldeia do norte do país, partira cedo para terras africanas, onde tinha família.
Regressara a Portugal em 1975, na sequência da independência de Angola e alguns anos depois integrou o quadro de pessoal do Departamento onde eu já trabalhava há cerca de 5 anos.
Estávamos então em finais dos anos 70. Um dia encontrava-se ela encostada à esquina da rua perto do local de trabalho aguardando o marido que fora buscar o carro que deixara estacionado a 2 quarteirões, aproxima-se dela um sujeito de meia idade que em voz pouco perceptível lhe faz a seguinte pergunta:
- A menina é da reforma agrária???
Sem compreender a pergunta, hesitou atrapalhada, ao mesmo tempo que lhe dirigia um sorriso, encorajando-o a continuar o diálogo:
- Tem carrito, tem? Perguntou-lhe.
- Sim, estou à espera dele. Respondeu ela.
- Ah! Então a menina já ganhou para um carro! E até tem motorista. Muito bem! Continuava ele, aproximando-se cada vez mais.
Minutos depois o Datsun cinzento pára em frente deles. O marido da minha colega, por sinal inspector da PJ, abriu a porta à mulher e enquanto esta se sentava a seu lado, o estranho muito despachado, abriu a porta de trás e preparava-se para ocupar o banco trazeiro quando é barrado pelo condutor que o ameaça exibindo uma barra de ferro que trazia sempre no carro.
Gerou-se alguma confusão, o condutor que era citadino reagiu mal ao argumento e à expressão "reforma agrária" e quando o "candidato a pendura" viu este sair do carro, de barra de ferro em punho, caiu em si e foi tal o susto que esvaziou a bexiga ali mesmo.
No fim tudo terminou bem ... o pobre homem, ainda confuso e desiludido, afastou-se enquanto ia gaguejando:
- Então ... perguntar não ofende! Ou ofende?
Durante muito tempo o incidente foi tema de risota na chafarica com algumas de nós a perguntar frequentemente à colega:
- Alice, mas afinal és ou não da "reforma agrária"? eheheheheheh
Regressara a Portugal em 1975, na sequência da independência de Angola e alguns anos depois integrou o quadro de pessoal do Departamento onde eu já trabalhava há cerca de 5 anos.
Estávamos então em finais dos anos 70. Um dia encontrava-se ela encostada à esquina da rua perto do local de trabalho aguardando o marido que fora buscar o carro que deixara estacionado a 2 quarteirões, aproxima-se dela um sujeito de meia idade que em voz pouco perceptível lhe faz a seguinte pergunta:
- A menina é da reforma agrária???
Sem compreender a pergunta, hesitou atrapalhada, ao mesmo tempo que lhe dirigia um sorriso, encorajando-o a continuar o diálogo:
- Tem carrito, tem? Perguntou-lhe.
- Sim, estou à espera dele. Respondeu ela.
- Ah! Então a menina já ganhou para um carro! E até tem motorista. Muito bem! Continuava ele, aproximando-se cada vez mais.
Minutos depois o Datsun cinzento pára em frente deles. O marido da minha colega, por sinal inspector da PJ, abriu a porta à mulher e enquanto esta se sentava a seu lado, o estranho muito despachado, abriu a porta de trás e preparava-se para ocupar o banco trazeiro quando é barrado pelo condutor que o ameaça exibindo uma barra de ferro que trazia sempre no carro.
Gerou-se alguma confusão, o condutor que era citadino reagiu mal ao argumento e à expressão "reforma agrária" e quando o "candidato a pendura" viu este sair do carro, de barra de ferro em punho, caiu em si e foi tal o susto que esvaziou a bexiga ali mesmo.
No fim tudo terminou bem ... o pobre homem, ainda confuso e desiludido, afastou-se enquanto ia gaguejando:
- Então ... perguntar não ofende! Ou ofende?
Durante muito tempo o incidente foi tema de risota na chafarica com algumas de nós a perguntar frequentemente à colega:
- Alice, mas afinal és ou não da "reforma agrária"? eheheheheheh
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Finalmente há narcisos no meu canteiro
Não será motivo para queixume nem sismar com a crença "a galinha da vizinha é melhor do que a minha", mas enquanto no Espaço do João há muito que narcisos e jacintos o presenteiam com o seu colorido e perfume característicos, sendo que até as frésias já estão floridas, os meus narcisos do meu canteiro só agora começam a abrir.
Uma coisa continua a intrigar-me: Que especiais cuidados dedicará o João às flores que as levam a visitá-lo sempre tão cedo? eheheheheh
Uma coisa continua a intrigar-me: Que especiais cuidados dedicará o João às flores que as levam a visitá-lo sempre tão cedo? eheheheheh
domingo, fevereiro 15, 2009
Quase desalojada
Há algum tempo atrás, desloquei-me a uma grande superfície de mobiliário, na zona de Sintra, onde adquiri alguns móveis que na altura necessitava.
Dei uma vista de olhos às várias zonas de exposição e engracei com um modelo de cadeirão em verga, que me pareceu ideal para renovar a zona de refeições cá de casa, uma vez que os actuais embora bastante práticos e em bom estado, já têm quase 20 anos.
Era um modelo semelhante ao do lado, de formas arredondadas, que se ajustaria perfeitamente à parede da divisão em causa, uma saleta semi-redonda contígua à cozinha, onde temos a lareira (recuperador de calor) e passamos grande parte do tempo.
Como acontece quase sempre, o meu hortelão discordou logo da ideia! Argumentou que devia adiar para quando me aposentasse, já que actualmente pouco tempo ali passo sentada e que os actuais serviam perfeitamente para quem os usa ... referia-se, claro aos 3 felinos: Negrita, Chico e Fininha) e a rafeira Nikita que há muito tomaram posse do espaço e ali passam mais tempo do que nós.
Ora como por um lado a passagem à disponibilidade ainda vem longe, por outro duvido que encontre o mesmo modelo de cadeirão ou outro que me encha o olho, e faltando-me a coragem de Sócrates para retirar direitos adquiridos aos "habitantes de 4 patas", sinto-me quase desalojada na minha própria casa eheheh
Dei uma vista de olhos às várias zonas de exposição e engracei com um modelo de cadeirão em verga, que me pareceu ideal para renovar a zona de refeições cá de casa, uma vez que os actuais embora bastante práticos e em bom estado, já têm quase 20 anos.
Era um modelo semelhante ao do lado, de formas arredondadas, que se ajustaria perfeitamente à parede da divisão em causa, uma saleta semi-redonda contígua à cozinha, onde temos a lareira (recuperador de calor) e passamos grande parte do tempo.
Como acontece quase sempre, o meu hortelão discordou logo da ideia! Argumentou que devia adiar para quando me aposentasse, já que actualmente pouco tempo ali passo sentada e que os actuais serviam perfeitamente para quem os usa ... referia-se, claro aos 3 felinos: Negrita, Chico e Fininha) e a rafeira Nikita que há muito tomaram posse do espaço e ali passam mais tempo do que nós.
Ora como por um lado a passagem à disponibilidade ainda vem longe, por outro duvido que encontre o mesmo modelo de cadeirão ou outro que me encha o olho, e faltando-me a coragem de Sócrates para retirar direitos adquiridos aos "habitantes de 4 patas", sinto-me quase desalojada na minha própria casa eheheh
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Um intruso(a) no quarto
Apesar de não ser meu hábito fazer afirmações do tipo "desta água não beberei", ainda julgava ter algumas convicções e uma delas era a de que jamais seria capaz de dormir com um estranho no meu quarto!
Ainda ontem, numa conversa entre amigos em que o tema era a prática de swing, me apressei a dar a minha oipinião:
- Gente, eu não sou uma "gata vadia" ... em ninho meu só se aninha um gato (bem, um gato de cada vez eheheh) e digo mais, há tarefas que devem ser cuidadosamente executadas a solo ou no máximo a dois ... tudo o que for para além disso dá confusão ou pode falsear o resultado final.
Ah pois é ... costuma-se dizer "pela boca morre o peixe" e se eu vos disser que esta noite não dormi sozinha com o meu maridão. Pois é verdade eheheh
Não sei se era "ele" ou "ela", nem sei como ali foi parar e muito menos como ocupou a noite, mas quando esta manhã acordei e fixei os olhos no tecto, não gostei nada de me sentir observada eheheh
E o desagrado por mim manifestado foi tal que depressa alertei a minha rafeira Nikita que dormia perto e que logo veio em auxílio da dona.
Mas como é óbvio coube ao macho da casa a tarefa de expulsar o intruso!!!
Ainda ontem, numa conversa entre amigos em que o tema era a prática de swing, me apressei a dar a minha oipinião:
- Gente, eu não sou uma "gata vadia" ... em ninho meu só se aninha um gato (bem, um gato de cada vez eheheh) e digo mais, há tarefas que devem ser cuidadosamente executadas a solo ou no máximo a dois ... tudo o que for para além disso dá confusão ou pode falsear o resultado final.
Ah pois é ... costuma-se dizer "pela boca morre o peixe" e se eu vos disser que esta noite não dormi sozinha com o meu maridão. Pois é verdade eheheh
Não sei se era "ele" ou "ela", nem sei como ali foi parar e muito menos como ocupou a noite, mas quando esta manhã acordei e fixei os olhos no tecto, não gostei nada de me sentir observada eheheh
E o desagrado por mim manifestado foi tal que depressa alertei a minha rafeira Nikita que dormia perto e que logo veio em auxílio da dona.
Mas como é óbvio coube ao macho da casa a tarefa de expulsar o intruso!!!
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
A nossa Vaquinha"
Por falar em crise e poupança, lembrei-me da nossa "Vaquinha" ... uma brincadeira que fazemos há vários anos e de que sou a "tesoureira" .
Forma-se um grupo de 12 pessoas (convém que sejam suficientemente doidas eheheh), tantas quantos os meses do ano.
No início de cada ano faz-se o sorteio a fim de apurar o mês em que cada Elemento fica com a carteira recheada ... no respectivo mês, o contemplado recebe 275€ que com os seus 25€ perfazem 300€!!!
Aqui na chafarica é uma prática há mais de 20 anos! Obviamente isto não é um jogo, mas antes uma brincadeira que serve de convívio e ao mesmo tempo obriga a uma poupança forçada ... E nesse dia sabe tão sair de carteira recheada mesmo sabendo que é dinheiro próprio.
Não há um ditado que diz "cada doido com sua panca"? eheheh
domingo, fevereiro 08, 2009
Assim vai a poupança ...
Para quem duvidou de mim, quando em Janeiro disse que tinha assumido 2 compromissos, quero dar-vos conta de como decorre o segundo, exactamente aquele que me tem sido mais fácil cumprir. E para que não restem dúvidas, o melhor será mesmo exibir o comprovativo do facto.
Não, não resolvi afogar as mágoas na bebida, se bem que às vezes me sinta tentada a isso, até porque se fosse o caso, a minha escolha não cairia em Whisky, mas provavelmente num bom vinho moscatel ou num licor.
Se bem se lembram, a par do compromisso assumido com a balança, o qual já referi aqui se traduz neste momento numa redução de 3kg, tinha-me comprometido também em cortar alguns gastos supérfluos, preparando-me para enfrentar a tão anunciada crise, lembram-se?
Pois este pequeno "cofre improvisado", que guardo na gaveta da secretária no meu local de trabalho, começa a provocar a cobiça dos meus colegas, obrigando-me até a ter de manter a gaveta fechada à chave eheheheh
Esta foto já tem alguns dias, pois actualmente a "poupança" cifra-se em quase 100€ !!! A este ritmo acho que no fim do ano vai ser necessário um burro para carregar o "cofre" eheheh
Ora digam lá se não é uma boa medida ...
Alguém quer competir comigo neste desafio maluco ??? heheheh
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Poluição sonora
Há dias em que o barulho me é tão insuportável que fico capaz de partir tudo à minha volta ou de esganar quem o provoca!
Se em casa é o incómodo de aparelhos desafinados (desumidificador, exaustor, ventoínha do recuperador do calor, etc.), na rua tenho de suportar a musica, mais ou menos pimba conforme o gosto do motorista do autocarro, assim como no metropolitano, além da que nos é impingida quando por exemplo ligamos para qualquer empresa de serviços públicos e que me irrita solenemente.
Hoje o ambiente que me rodeia tem sido rico em decibeis! Logo pela manhã a musica no autocarro feriu-me os tímpanos, deixando-me à beira de um ataque de nervos e foi um alívio ver chegar o terno da viagem no Campo Grande. Na sala onde trabalho existem duas "hots" que hoje tem sido necessário estarem ligadas quase ininterruptamente e como se não bastasse, a meio da amnhã a senhora da limpeza resolveu azocrinar-me o juízo com o "aspirador", elevando o meu nível de paciência ao limite do razoável, quase a descambar para a agressividade, só contida porque optei por abandonar o local de trabalho eheheh
Caramba, que bom seria se pudesse instalar um "interruptor" no ouvido, assim como o da Laura, e pudesse refugiar-me no silêncio sempre que desejasse.
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Amor canino???
No passado mês de Dezembro, o meu Manel deslocou-se à aldeia para a habitual visita à família e acabou por convencer a mãe a vir passar o Natal connosco, trazendo consigo a cadelita "Gira", sua fiel e única companhia desde que há quase um ano ficou viúva.
Durante a sua curta estadia, registei alguns momentos de que a foto é exemplo.
Na passada Sexta Feira, a ti' Adelaide deu entrada de urgência no hospital distrital da Guarda, onde permanece internada para exames, na sequência de sintomas provavelmente resultantes duma queda aparatosa ocorrida há pouco mais de 3 meses.
Desde então, a inconsolável companheira Gira permanece enroscada, no canto da lenha junto à lareira, agora permanentemente apagada, sem arredar pé e recusando qualquer alimento !!!
Que se passará na cabecita da bicha e que nome dar ao sentimento que leva um animal a reagir deste modo? Se isto não é amor ...
domingo, fevereiro 01, 2009
Retomei o regime heheheh
Eu sei que o tema está gasto e já ninguém me leva a sério, acho que nem mesmo eu própria eheheh
Geralmente a promessa de iniciar um regime alimentar saudável e ao mesmo tempo com o objectivo de perder alguns dos quilitos em excesso ocorria-me apenas após uma daquelas refeições bem apetitosas e essa boa intenção costumava durar até à seguinte eheheh
Desta vez está a ser diferente ... estou mesmo a levar a sério a dieta que iniciei no início do ano.
Hoje acompanhei o assado com uma enorme tigela de salada verde (alface, agrião, cenoura, cebola) que segundo o meu hortelão daria para alimentar o Picanço" de Cascais, um dos cavalos do Luís, filho dos padrinhos eheheh
Embora já viesse notando algum efeito, só hoje decidi testar a balança e gostei do que vi ... 3 kg já voaram!
Agora é só aguardar que a Primavera chegue depressa para retomar também as caminhadas, porque nestes dias cinzentos a morrinha apodera-se de mim e não há quem me tire de casa.
Geralmente a promessa de iniciar um regime alimentar saudável e ao mesmo tempo com o objectivo de perder alguns dos quilitos em excesso ocorria-me apenas após uma daquelas refeições bem apetitosas e essa boa intenção costumava durar até à seguinte eheheh
Desta vez está a ser diferente ... estou mesmo a levar a sério a dieta que iniciei no início do ano.
Hoje acompanhei o assado com uma enorme tigela de salada verde (alface, agrião, cenoura, cebola) que segundo o meu hortelão daria para alimentar o Picanço" de Cascais, um dos cavalos do Luís, filho dos padrinhos eheheh
Embora já viesse notando algum efeito, só hoje decidi testar a balança e gostei do que vi ... 3 kg já voaram!
Agora é só aguardar que a Primavera chegue depressa para retomar também as caminhadas, porque nestes dias cinzentos a morrinha apodera-se de mim e não há quem me tire de casa.
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